Mercado prevê inflação acima do teto da meta em 2011
Prognóstico do Banco Central para a inflação medida pelo IPCA em 2011 subiu de 6,46% na semana anterior para 6,52%
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2011 às 10h29.
São Paulo - O mercado financeiro passou a prever o descumprimento da meta de inflação neste ano, após a redução dos juros e a alta do dólar, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
O prognóstico para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 subiu de 6,46 por cento na semana anterior para 6,52 por cento.
A alta foi a sexta consecutiva. A projeção do ano que vem foi revista pela quarta vez seguida, de 5,50 para 5,52 por cento.
A meta de inflação do governo é de 4,5 por cento ao ano, com dois pontos percentuais de tolerância.
No final de agosto, o BC surpreendeu o mercado ao interromper o processo de alta dos juros com um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, a 12 por cento.
Semanas depois, a piora na crise da dívida da Europa ajudou a empurrar o dólar a 1,95 real, com uma valorização de cerca de 20 por cento desde o início do mês. A moeda norte-americana diminuiu um pouco a alta e era cotada a 1,8385 real no fechamento de sexta-feira.
A meta de inflação não é descumprida desde 2003.
A estimativa para o IPCA nos próximos 12 meses subiu de 5,71 para 5,76 por cento.
O prognóstico para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 caiu pela oitava vez, passando de 3,52 por cento para 3,51 por cento na semana passada, enquanto o de 2012 se manteve estável a 3,70 por cento.
A estimativa para a Selic neste ano permaneceu em 11 por cento, e para o ano que vem continuou em 10,75 por cento.
Segundo o Focus, a previsão para a taxa de câmbio no final deste ano passou de 1,65 real por dólar para 1,68. A projeção no final de 2012 foi elevada de 1,65 a 1,68 real.
São Paulo - O mercado financeiro passou a prever o descumprimento da meta de inflação neste ano, após a redução dos juros e a alta do dólar, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira.
O prognóstico para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2011 subiu de 6,46 por cento na semana anterior para 6,52 por cento.
A alta foi a sexta consecutiva. A projeção do ano que vem foi revista pela quarta vez seguida, de 5,50 para 5,52 por cento.
A meta de inflação do governo é de 4,5 por cento ao ano, com dois pontos percentuais de tolerância.
No final de agosto, o BC surpreendeu o mercado ao interromper o processo de alta dos juros com um corte de 0,5 ponto percentual na Selic, a 12 por cento.
Semanas depois, a piora na crise da dívida da Europa ajudou a empurrar o dólar a 1,95 real, com uma valorização de cerca de 20 por cento desde o início do mês. A moeda norte-americana diminuiu um pouco a alta e era cotada a 1,8385 real no fechamento de sexta-feira.
A meta de inflação não é descumprida desde 2003.
A estimativa para o IPCA nos próximos 12 meses subiu de 5,71 para 5,76 por cento.
O prognóstico para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011 caiu pela oitava vez, passando de 3,52 por cento para 3,51 por cento na semana passada, enquanto o de 2012 se manteve estável a 3,70 por cento.
A estimativa para a Selic neste ano permaneceu em 11 por cento, e para o ano que vem continuou em 10,75 por cento.
Segundo o Focus, a previsão para a taxa de câmbio no final deste ano passou de 1,65 real por dólar para 1,68. A projeção no final de 2012 foi elevada de 1,65 a 1,68 real.