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Mercado mantém Selic a 7,5% em agosto e eleva inflação

Os analistas voltaram a elevar a previsão para a inflação em 2012, para 5,19% ante 5,15% na semana anterior

Tombini do BC: analistas também reduziram a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto a 1,73% (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 09h23.

São Paulo - Na expectativa da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado bateu o martelo em mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic nesta semana, para 7,50 por cento, e manteve a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará este ano a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central , divulgada nesta segunda-feira.

O Copom volta a se reunir na terça e quarta-feiras, e as apostas do mercado são unânimes em mais um corte de 0,50 ponto percentual, o que seria a nona redução seguida, dando continuidade ao ciclo de afrouxamento monetário iniciado há um ano.

Agora, a discussão se volta para o encontro de outubro e também para 2013, persistindo dúvidas sobre mais uma redução na taxa básica de juros neste ano e possíveis altas no próximo.

Para o fim de 2013, a projeção do mercado para a taxa básica de juros no Focus foi reduzida para 8,25 por cento, ante 8,38 por cento na semana anterior.

Por sua vez, o Top 5 --instituições que mais acertam os dados na pesquisa do BC-- reduziu sua projeção para a Selic no fim deste ano a 7 por cento, ante 7,25 por cento na pesquisa anterior. E elevou a previsão para o encerramento de 2013 a 8,88 por cento, ante 8,63 por cento.

Os analistas vão se voltar para o comunicado do Copom nesta semana, na busca de mais pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. A aceleração da inflação e os sinais de melhora da economia passaram a alimentar debates sobre o futuro da campanha de afrouxamento promovida pelo BC.

Diante de mais sinais de aceleração dos preços, os analistas consultados no Focus elevaram pela sétima vez seguida a previsão para a inflação neste ano, afastando ainda mais a projeção do centro da meta oficial, que é de 4,50 por cento.

Após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerar o passo em agosto para uma alta de 0,39 por cento, o Focus mostrou que os analistas agora preveem que a inflação fechará 2012 com alta de 5,19 por cento, ante 5,15 por cento na semana anterior. Para 2013, a projeção foi mantida em 5,50 por cento.

O BC tem reiterado que, mesmo com maior pressão nos preços, a inflação caminha para a meta.


Crescimento

Já a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida no Focus pela quarta vez. A previsão agora é de uma expansão de 1,73 por cento em 2012, ante 1,75 por cento na semana anterior. Para 2013, a previsão foi mantida em 4,00 por cento.

Isso se deu apesar de dados na semana passada apontando para uma recuperação da atividade no segundo trimestre.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, subiu 0,75 por cento no mês frente a maio, encerrando o segundo trimestre com alta de 0,38 por cento ante o primeiro.

Já as vendas no varejo brasileiro surpreenderam ao registrar alta de 1,5 por cento em junho ante maio, enquanto a expectativa do mercado era de recuo de 0,3 por cento.

A pesquisa Focus desta segunda-feira indicou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano em 2 reais.

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São Paulo - Na expectativa da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado bateu o martelo em mais um corte de 0,50 ponto percentual na Selic nesta semana, para 7,50 por cento, e manteve a perspectiva de que a taxa básica de juros encerrará este ano a 7,25 por cento, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central , divulgada nesta segunda-feira.

O Copom volta a se reunir na terça e quarta-feiras, e as apostas do mercado são unânimes em mais um corte de 0,50 ponto percentual, o que seria a nona redução seguida, dando continuidade ao ciclo de afrouxamento monetário iniciado há um ano.

Agora, a discussão se volta para o encontro de outubro e também para 2013, persistindo dúvidas sobre mais uma redução na taxa básica de juros neste ano e possíveis altas no próximo.

Para o fim de 2013, a projeção do mercado para a taxa básica de juros no Focus foi reduzida para 8,25 por cento, ante 8,38 por cento na semana anterior.

Por sua vez, o Top 5 --instituições que mais acertam os dados na pesquisa do BC-- reduziu sua projeção para a Selic no fim deste ano a 7 por cento, ante 7,25 por cento na pesquisa anterior. E elevou a previsão para o encerramento de 2013 a 8,88 por cento, ante 8,63 por cento.

Os analistas vão se voltar para o comunicado do Copom nesta semana, na busca de mais pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. A aceleração da inflação e os sinais de melhora da economia passaram a alimentar debates sobre o futuro da campanha de afrouxamento promovida pelo BC.

Diante de mais sinais de aceleração dos preços, os analistas consultados no Focus elevaram pela sétima vez seguida a previsão para a inflação neste ano, afastando ainda mais a projeção do centro da meta oficial, que é de 4,50 por cento.

Após o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerar o passo em agosto para uma alta de 0,39 por cento, o Focus mostrou que os analistas agora preveem que a inflação fechará 2012 com alta de 5,19 por cento, ante 5,15 por cento na semana anterior. Para 2013, a projeção foi mantida em 5,50 por cento.

O BC tem reiterado que, mesmo com maior pressão nos preços, a inflação caminha para a meta.


Crescimento

Já a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida no Focus pela quarta vez. A previsão agora é de uma expansão de 1,73 por cento em 2012, ante 1,75 por cento na semana anterior. Para 2013, a previsão foi mantida em 4,00 por cento.

Isso se deu apesar de dados na semana passada apontando para uma recuperação da atividade no segundo trimestre.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, subiu 0,75 por cento no mês frente a maio, encerrando o segundo trimestre com alta de 0,38 por cento ante o primeiro.

Já as vendas no varejo brasileiro surpreenderam ao registrar alta de 1,5 por cento em junho ante maio, enquanto a expectativa do mercado era de recuo de 0,3 por cento.

A pesquisa Focus desta segunda-feira indicou também que o mercado manteve a previsão de que o dólar encerrará este ano em 2 reais.

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