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Mercado eleva expectativa de queda do PIB em 2020 para mais de 6%

Após resultado ruim do 1º trimestre, especialistas consultados pelo Banco Central veem agora um recuo de 6,25%, contra queda de 5,89% prevista anteriormente

Lojas fechadas no Rio de Janeiro: pandemia do novo coronavírus deve fazer economia do país ter recessão recorde (Tania Regô/Agência Brasil)
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Reuters

Publicado em 1 de junho de 2020 às 09h15.

Última atualização em 1 de junho de 2020 às 09h45.

A expectativa do mercado pra a contração da economia neste ano ultrapassou 6%, como consequência das medidas de contenção do coronavírus, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Focus do Banco Central.

Os especialistas consultados veem agora um recuo de 6,25% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, contra queda de 5,89% prevista anteriormente. Para 2021, permanece a expectativa de uma recuperação de 3,50%.

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O PIB brasileiro contraiu 1,5% no primeiro trimestre deste ano sobre os três meses anteriores, de acordo com dados do IBGE divulgados sexta-feira, a mais forte retração desde 2015.

A maioria das outras estimativas no levantamento semanal sofreu pouca alteração. Os economistas veem uma inflação de 1,55% este ano e alta do IPCA de 3,10% em 2021, contra projeções na semana anterior respectivamente de 1,57% e 3,14%.

O centro da meta oficial de 2020 é de 4 por cento e, de 2021, de 3,75 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

A pesquisa com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar este ano em 2,25%, sem alterações, com a projeção para 2021 sendo ajustada a 3,38% de 3,29%, na mediana das estimativas.

Na última reunião do Banco Central sobre a política monetária, a taxa caiu para a mínima recorde.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, manteve as perspectivas para a Selic respectivamente em 2,25% e 2,88% em 2020 e 2021.

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