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Menor procura ajuda a diminuir desemprego no Brasil

Rio de Janeiro - Uma menor procura por trabalho no mês de junho derrubou a taxa de desemprego brasileira do país para 7 por cento, a menor do ano e a menor para um mês de junho desde o início da série histórica iniciada em 2002, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2010 às 11h50.

Rio de Janeiro - Uma menor procura por trabalho no mês de junho derrubou a taxa de desemprego brasileira do país para 7 por cento, a menor do ano e a menor para um mês de junho desde o início da série histórica iniciada em 2002, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

O dado segue a taxa de desemprego de 7,5 por cento em maio e de 8,1 por cento em junho de 2009 nas seis maiores regiões metropolitanas. Economistas consultados pela Reuters projetavam uma taxa de 7,3 por cento, de acordo com a mediana de 10 respostas que variaram de 7,1 a 7,5 por cento.

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"Junho você não tem dispensa de temporários, mas há muita desistência de procurar trabalho porque é um período de férias, viagens e passeios", disse o economista do IBGE, Cimar Pereira Azeredo.

"A recuperação do poder de compra das famílias pode ser um outro fator que tira algumas pessoas da procura, mas esse seria um fator secundário... Não há nenhum desestímulo ou desalento. Isso acontece quando a economia vai mal. Os dados econômicos não mostram isso. Há mais emprego, mais formalização e um melhora."

De maio para junho, a inatividade aumentou 1,1 por cento, o equivalente a quase mais 200 mil pessoas e, em relação a junho de 2009, houve uma ganho de 0,2 por cento.

Pela primeira vez no ano, não houve geração de vagas no mês de junho ante maio.

"Foi um primeiro resultado de estabilidade na geração de postos. Precisamos de mais uns dois meses para tentar entender o que estão pensando os investidores e os empreendedores", disse Azeredo. "Ao longo dos últimos meses houve ganhos e o números de ocupados já está num patamar recorde de quase 21,900 milhões empregados."

Com a queda na taxa de junho, o nível de desemprego encerrou o primeiro semestre com a menor variação média de toda a série, de 7,3 por cento. Nos primeiros seis meses de 2009, a variação média era de 8,6 por cento.

O IBGE acrescentou que a renda do trabalhador ocupado cresceu 0,5 por cento em junho ante maio e 3,4 por cento frente a junho de 2009, para 1.423 reais.

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