Economia

Meirelles fala sobre reforma da Previdência com investidores

Após conversar com investidores clientes da XP Investimentos, o ministro declarou que houve um consenso de que a economia está em recuperação

Henrique Meirelles: "Falamos sobre isso porque essa é a agenda de produtividade para o país" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Henrique Meirelles: "Falamos sobre isso porque essa é a agenda de produtividade para o país" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2017 às 19h35.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira, 24, após conversas com investidores clientes da XP Investimentos, na sede da empresa em São Paulo, que as principais preocupações dos investidores é com a aprovação da reforma da Previdência.

"A preocupação é mais no sentido de ter um posicionamento, de até que ponto isso é viável e que de fato haja uma votação a tempo de andarmos no cronograma", disse.

Depois, disse o ministro, a preocupação é com o cronograma das reformas microeconômicas, como cadastro positivo, duplicata eletrônica e lei de recuperação judicial.

"Falamos longamente sobre isso porque essa é a agenda de produtividade importante para o país", afirmou Meirelles.

Ele disse que houve um consenso de que a economia está em recuperação e que agora a questão é como consolidar a agenda de reformas visando a trajetória de crescimento sustentável para os próximos anos.

Meirelles disse que durante a conversa não surgiu a preocupação dos grandes gestores de fundos com a inflação depois do aumento dos impostos incidentes sobre os preços dos combustíveis.

Para o ministro haverá sim algum impacto sobre a inflação em 2017 que, a despeito do aumento dos combustíveis, "ficará substancialmente abaixo do centro da meta".

"O próprio Focus nos trouxe uma inflação em torno de 3,40%", Note bem, a meta é 4,5%. Então existe um espaço importante", disse.

Ainda sobre a questão do aumento de impostos sobre os combustíveis anunciado na semana passada, o ministro disse que a sociedade está consciente de que é preciso consolidar o ajuste fiscal.

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