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Meirelles diz que novo estatuto da Caixa será aprovado na sexta

Meirelles, confirmou que oito vice-presidentes que continuaram em seus cargos terão de passar por uma nova avaliação técnica

Meirelles: "Em determinado momento, a estrutura de comando poderá ser reavaliada pelo Conselho de Administração do banco" (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 16h55.

Brasília - Após o afastamento de quatro vice-presidentes da Caixa Econômica Federal , o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, confirmou nesta quarta-feira, 17, que oito vice-presidentes que continuaram em seus cargos terão de passar por uma nova avaliação técnica da parte do Conselho de Administração do banco.

"O novo estatuto da Caixa será aprovado na próxima sexta-feira e prevê que esses diretores também passem por uma nova avaliação. Já os quatro vice que foram afastados terão de apresentar suas defesas, também ao Conselho", disse Meirelles.

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Perguntado se esse não seria um bom momento para que a Caixa reavaliasse sua estrutura e a necessidade de 12 vice-presidências, o ministro disse que a prioridade era o afastamento dos quatro executivos acusados pelo Ministério Público e a aprovação de um novo estatuto, mas deixou aberta a possibilidade dessa discussão no futuro.

"Em determinado momento, a estrutura de comando poderá ser reavaliada pelo Conselho de Administração do banco."

Cheque especial

Questionado sobre qual a participação da Fazenda nas discussões para reduzir o custo do cheque especial, o ministro disse apenas que o Ministério tem conversado junto com o Banco Central e as instituições financeiras para debater o assunto. Segundo ele, não há ainda nenhuma medida definida que poderia ser citada no momento. O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, tem agenda com o secretário-executivo da Fazenda, Eduardo Guardia, nesta tarde de quarta-feira.

Cessão onerosa

Meirelles também foi questionado pelos jornalistas sobre negociações em torno da cessão onerosa da Petrobras que deve ser revista em prazo de até 60 dias. Na terça-feira, o presidente da companhia, Pedro Parente, esteve reunido com o ministro. "O presidente da Petrobras pediu que olhássemos o assunto com atenção e iremos fazer isso", limitou-se a comentar.

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