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Meirelles diz que BC se comunica por meio das atas

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que a comunicação da instituição com a sociedade no que se refere à política monetária é feita por meio de dois documentos básicos: as atas das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e os relatórios de inflação. "Esses documentos possuem a dimensão e a extensão […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que a comunicação da instituição com a sociedade no que se refere à política monetária é feita por meio de dois documentos básicos: as atas das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) e os relatórios de inflação. "Esses documentos possuem a dimensão e a extensão necessária e suficiente para conter todas as informações necessárias para se compreender o diagnóstico do BC, bem como os critérios e lógica de suas decisões", afirmou, em discurso durante a posse do novo diretor de Assuntos Internacionais do BC, Carlos Hamilton Araújo.

No discurso, o presidente do BC afirmou ainda que "enganam-se aqueles que esperam mudanças na conduta do BC em função do calendário cívico". "Nossa dedicação aos objetivos do BC é inequívoca e permanente", completou.

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Decisões técnicas
O presidente do BC disse ainda que a instituição não evita medidas que são tecnicamente justificadas, mas que possam ser entendidas de forma negativa pela sociedade. "Atuar de forma consistente significa não evitar decisões tecnicamente justificadas que, no curto prazo, possam parecer antipáticas ou impopulares, mas que visam, sim, o bem comum", afirmou.

Meirelles não detalhou qual eventual medida poderia ser impopular, mas afirmou, neste trecho do discurso, que a instituição precisa fazer o necessário "na medida e na hora adequada para, por um lado, manter a estabilidade do sistema financeiro nacional e, por outro, assegurar a convergência da inflação à trajetória das metas".

Entre os analistas do mercado financeiro existe a discussão sobre a necessidade de elevação dos juros em um ambiente de aceleração da inflação e em meio às consequências do aumento das alíquotas do depósito compulsório, anunciado nesta semana pelo BC.

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