Economia

Meirelles deve falar no Congresso de teto do gasto público

O ministro deverá assumir o comando das negociações no Congresso para viabilizar a aprovação da PEC que prevê a criação de um teto para gastos públicos


	Henrique Meirelles: envio do projeto para discussão dos congressistas faz parte das ações anunciadas pelo presidente em exercício
 (Adriano Machado)

Henrique Meirelles: envio do projeto para discussão dos congressistas faz parte das ações anunciadas pelo presidente em exercício (Adriano Machado)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 18h54.

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá assumir o comando das negociações no Congresso para viabilizar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a criação de um teto para o crescimento dos gastos públicos.

O envio do projeto para discussão dos congressistas faz parte das ações anunciadas pelo presidente em exercício, Michel Temer, junto com integrantes da equipe econômica, no último dia 24.

A decisão de discutir pessoalmente com integrantes da Câmara a proposta foi tomada no domingo, 5, em reunião realizada no Palácio do Jaburu, residência oficial de Michel Temer.

"Acertamos que o ministro irá participar na terça-feira, 14, da reunião de líderes para detalhar a proposta que trata do teto dos gastos públicos", afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo" o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), que participou do encontro.

O deputado deixou no início da noite desta segunda-feira o Palácio do Planalto e segundo ele a prioridade do governo nesta semana será a votação do segundo turno da PEC que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023. A DRU é um mecanismo que dá mais liberdade ao governo no uso das receitas obtidas por meio de tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. O primeiro turno da proposta foi votado na madrugada da última quinta-feira, 2.

De acordo com o líder do governo na Câmara, a ideia de Temer também é dar celeridade na discussão do projeto que limita as indicações para o comando das estatais e fundo de pensão às pessoas "com alta qualificação técnica".

"Vamos tentar votar até quarta-feira a DRU e os projetos que tratam das indicações para estatais e fundos", ressaltou André Moura. ()

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