Medo de perder o emprego diminui entre brasileiros
A Região Sudeste é onde esse medo registra os índices mais baixos, 72,2 pontos, pouco menos que a média nacional, 74,5
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 15h40.
Brasília – O medo do desemprego entre os brasileiros caiu, segundo a pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (19). Apesar de o desempenho da economia ter sido fraco, segundo a confederação, o Índice do Medo do Desemprego (IMD) registrado em novembro de 2012 sofreu redução de 1,1%, em relação a setembro, e de 2,6%, se comparado a novembro de 2011. A Região Sudeste é onde esse medo registra os índices mais baixos, 72,2 pontos, pouco menos que a média nacional, 74,5.
Para essa pesquisa, a CNI usa como parâmetro o ano de 2003, quando o índice foi fixado em 100 pontos. A partir daí, o medo do desemprego é medido de acordo com a variação em relação a esse ano. O medo do desemprego é maior nas regiões Norte e Centro Oeste, com o índice de 81,6 pontos. Em seguida, foram a Nordeste (75 pontos) e a Sul (74,2).
De acordo com o coordenador da pesquisa, o economista da CNI Marcelo Azevedo, o IMD é uma mensuração momentânea, feita por meio de uma pergunta direta, em que a pessoa responde se tem muito, pouco ou nenhum medo do desemprego no dia em que deu a resposta.
Para Azevedo, as perspectivas para esse índice em 2013 são positivas, especialmente levando em consideração o desempenho da indústria em 2012, que foi tido como fraco. “O índice agora é considerado bom, mas esperamos uma melhora para o ano que vem, em que a indústria deverá poder contribuir com a geração de emprego e a formalização”, disse o economista.
Segundo ele, um dos fatores que contribui para a queda do medo do desemprego foi a formalização dos postos de trabalho em geral. Com a informalidade, a insegurança em relação à perda do emprego aumenta, devido à ausência de vínculos empregatícios e de amparo previdenciário.
Na pesquisa da CNI, também foi avaliado o Índice de Satisfação com a Vida (ISV), que teve recuo de 0,7% em novembro, se comparado a setembro de 2012, mas estável, se comparado a dezembro do ano passado. No mês passado, o ISV atingiu 105,3 pontos para o Brasil como um todo. O método de mensuração é o mesmo usado para o índice do medo do desemprego. A Região Sudeste também registra o nível mais alto de satisfação com a vida, 106 pontos; seguida pelas regiões Nordeste (105), Norte e Centro Oeste (103,7) e Sul (101,9).
O coordenador da pesquisa informou que não há relação direta entre o medo do desemprego e a satisfação com a vida. Daí ambos os índices terem registrado queda, apesar de indicarem tendências inversamente relacionadas. A queda do medo do desemprego poderia fazer a satisfação com a vida aumentar, e vice-versa, o que não ocorreu. “O índice de medo do desemprego é uma mensuração muito mais pontual e direta, enquanto a de satisfação faz a pessoa levar em conta outras variáveis”, explicou Marcelo Azevedo.
A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira entrevistou 2 mil pessoas, em 142 municípios brasileiros de todos os estados da Federação.
Brasília – O medo do desemprego entre os brasileiros caiu, segundo a pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada hoje (19). Apesar de o desempenho da economia ter sido fraco, segundo a confederação, o Índice do Medo do Desemprego (IMD) registrado em novembro de 2012 sofreu redução de 1,1%, em relação a setembro, e de 2,6%, se comparado a novembro de 2011. A Região Sudeste é onde esse medo registra os índices mais baixos, 72,2 pontos, pouco menos que a média nacional, 74,5.
Para essa pesquisa, a CNI usa como parâmetro o ano de 2003, quando o índice foi fixado em 100 pontos. A partir daí, o medo do desemprego é medido de acordo com a variação em relação a esse ano. O medo do desemprego é maior nas regiões Norte e Centro Oeste, com o índice de 81,6 pontos. Em seguida, foram a Nordeste (75 pontos) e a Sul (74,2).
De acordo com o coordenador da pesquisa, o economista da CNI Marcelo Azevedo, o IMD é uma mensuração momentânea, feita por meio de uma pergunta direta, em que a pessoa responde se tem muito, pouco ou nenhum medo do desemprego no dia em que deu a resposta.
Para Azevedo, as perspectivas para esse índice em 2013 são positivas, especialmente levando em consideração o desempenho da indústria em 2012, que foi tido como fraco. “O índice agora é considerado bom, mas esperamos uma melhora para o ano que vem, em que a indústria deverá poder contribuir com a geração de emprego e a formalização”, disse o economista.
Segundo ele, um dos fatores que contribui para a queda do medo do desemprego foi a formalização dos postos de trabalho em geral. Com a informalidade, a insegurança em relação à perda do emprego aumenta, devido à ausência de vínculos empregatícios e de amparo previdenciário.
Na pesquisa da CNI, também foi avaliado o Índice de Satisfação com a Vida (ISV), que teve recuo de 0,7% em novembro, se comparado a setembro de 2012, mas estável, se comparado a dezembro do ano passado. No mês passado, o ISV atingiu 105,3 pontos para o Brasil como um todo. O método de mensuração é o mesmo usado para o índice do medo do desemprego. A Região Sudeste também registra o nível mais alto de satisfação com a vida, 106 pontos; seguida pelas regiões Nordeste (105), Norte e Centro Oeste (103,7) e Sul (101,9).
O coordenador da pesquisa informou que não há relação direta entre o medo do desemprego e a satisfação com a vida. Daí ambos os índices terem registrado queda, apesar de indicarem tendências inversamente relacionadas. A queda do medo do desemprego poderia fazer a satisfação com a vida aumentar, e vice-versa, o que não ocorreu. “O índice de medo do desemprego é uma mensuração muito mais pontual e direta, enquanto a de satisfação faz a pessoa levar em conta outras variáveis”, explicou Marcelo Azevedo.
A pesquisa Termômetros da Sociedade Brasileira entrevistou 2 mil pessoas, em 142 municípios brasileiros de todos os estados da Federação.