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Medidas do BCE recebem apoio de Lagarde e Yellen

Na quinta-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi, explicou que se encarregou da "formulação de novas medidas, caso elas sejam necessárias"

Mario Draghi, do BCE: medidas podem ser concretizadas pela compra de títulos de empresas privadas ou do Estado (Boris Roessler/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 18h21.

A iniciativa do Banco Central Europeu ( BCE ) de tomar medidas de política monetária mais agressivas para apoiar a zona do euro recebeu apoios de peso nesta sexta-feira: da diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde , e da presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen .

Na quinta-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi, explicou que se encarregou da "formulação de novas medidas, caso elas sejam necessárias".

"Achamos muito legítimo e pertinente, tendo em vista os riscos de deflação", afirmou Lagarde, em entrevista coletiva organizada pelo Banco da França, em Paris.

Essas novas medidas podem ser concretizadas pela compra de títulos de empresas privadas, ou do Estado, seguindo o exemplo norte-americano.

Em apoio implícito a Draghi, a presidente do Fed (o Banco Central americano), Janet Yellen, disse que, quando os governos não têm uma margem de manobra no orçamento, "os bancos centrais devem estar dispostos a utilizar todos os instrumentos necessários em seu poder, inclusive políticas não convencionais".

Ela acaba de anunciar o fim das compras de ativos nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) já havia pedido que o BCE ampliasse seu apoio monetário, por meio da compra de ativos, para que a inflação se recupere.

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Na quinta-feira, o presidente do BCE, Mario Draghi, explicou que se encarregou da "formulação de novas medidas, caso elas sejam necessárias".

"Achamos muito legítimo e pertinente, tendo em vista os riscos de deflação", afirmou Lagarde, em entrevista coletiva organizada pelo Banco da França, em Paris.

Essas novas medidas podem ser concretizadas pela compra de títulos de empresas privadas, ou do Estado, seguindo o exemplo norte-americano.

Em apoio implícito a Draghi, a presidente do Fed (o Banco Central americano), Janet Yellen, disse que, quando os governos não têm uma margem de manobra no orçamento, "os bancos centrais devem estar dispostos a utilizar todos os instrumentos necessários em seu poder, inclusive políticas não convencionais".

Ela acaba de anunciar o fim das compras de ativos nos Estados Unidos.

Na quinta-feira, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) já havia pedido que o BCE ampliasse seu apoio monetário, por meio da compra de ativos, para que a inflação se recupere.

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