Economia

MEC poderá pedir empréstimo ao Bird para reforma do ensino médio

O MEC poderá pedir um empréstimo de US$ 250 milhões para implementar a reforma, apresentada em março deste ano pelo ministro da Educação

Educação: o valor total estimado pelo MEC para as ações a serem realizadas é de US$ 1,577 bilhão (Getty/Getty Images)

Educação: o valor total estimado pelo MEC para as ações a serem realizadas é de US$ 1,577 bilhão (Getty/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de julho de 2017 às 14h30.

Última atualização em 18 de julho de 2017 às 14h31.

O Ministério da Educação (MEC) poderá pedir um empréstimo de US$ 250 milhões ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) para implementação da reforma do ensino médio nos estados. O empréstimo foi autorizado pelo Ministério do Planejamento.

Entre as principais ações previstas estão a formação de técnicos educacionais para adaptação dos currículos e elaboração dos itinerários formativos e o repasse de recursos para reprodução de material de apoio e para incentivar a implementação dos novos currículos.

Também está previsto o apoio às secretarias para a transferência de recursos às escolas para implementação do tempo integral.

Além disso, os recursos servirão para capacitação de gestores e técnicos para o planejamento das mudanças. A assistência técnica apoiada pelo banco deverá oferecer serviços de consultoria especializados, de alto nível, para apoiar o MEC e as secretarias estaduais.

O projeto de reforma no ensino médio foi apresentado em março deste ano pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, a representantes do Banco Mundial, em Washington. O valor total estimado pelo MEC para as ações a serem realizadas é de US$ 1,577 bilhão.

O novo ensino médio é uma mudança do sistema atual de ensino. Com a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá que o estudante escolha uma área de conhecimento para aprofundar seus estudos.

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