Economia

MDIC: Alta do preço do petróleo compensou redução do volume exportado

Diretor do ministério avaliou que os movimentos de alta do dólar das últimas semanas não devem mudar o cenário do ano para balança comercial

Petróleo: no primeiro quadrimestre, a quantidade exportada de petróleo em bruto caiu 7%, mas o preço aumentou 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: no primeiro quadrimestre, a quantidade exportada de petróleo em bruto caiu 7%, mas o preço aumentou 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado (Thinkstock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2018 às 16h25.

Brasília - O diretor de estatísticas e apoio às exportações do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Herlon Brandão, destacou nesta quarta-feira, 2, que o aumento do preço internacional do barril de petróleo mais que compensou a redução do volume exportado pelo Brasil de janeiro a abril deste ano.

No primeiro quadrimestre, a quantidade exportada de petróleo em bruto caiu 7%, mas o preço aumentou 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado, o que resultou em um aumento de 24,2% no valor vendido.

"Embora haja redução de 7% em volume, esperamos um aumento das vendas neste ano. Há uma questão pontual de manutenção em plataformas da Petrobras e de outros produtores. O destaque é aumento do preço internacional do petróleo", completou.

Perguntado sobre a recente alta do dólar em relação ao real, Brandão avaliou que os movimentos das últimas semanas não devem mudar o cenário do ano para balança comercial, já que a maior parte das decisões de compra e venda já foi tomada. "No curto e médio prazo os contratos já estão feitos", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:Balança comercialExportaçõesPetróleo

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame