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Mantega vê 'marcha da insensatez' sobre dívida nos EUA

Ministro afirma que elevação do teto da dívida pública do país deve ter efeitos negativos para a economia global

As declarações de Mantega foram dadas após participar de almoço com empresários em São Paulo (Wilson Dias/ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 17h11.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que vê "uma marcha da insensatez" no atual debate político nos EUA para tratar da elevação do teto da dívida pública daquele país. "Não quero nem pensar nessa possibilidade", comentou, referindo-se a uma eventual moratória do Tesouro norte-americano.

"Isso traria efeitos muito ruins para a economia mundial. Num primeiro momento, provavelmente, haveria uma fuga de capitais para os EUA devido a aversão a risco, e depois poderia ocorrer redução de crédito (global). Mas não acredito que isso vai ocorrer, pois vai acontecer bom senso e eles vão se acertar. O Brasil é um dos países mais bem preparados para enfrentar os desdobramentos da crise, pois tem mais capacidade para reagir", disse.

As declarações de Mantega foram dadas após participar de almoço com empresários em São Paulo. Mantega afirmou que o acordo anunciado na quinta-feira passada por autoridades da União Europeia e FMI parece consistente. Contudo, ele destacou que a situação econômica da maioria dos países daquela região é delicada e deve levar de dois a três anos para ser resolvida. "Mesmo que solução dê certo, União Europeia ainda se arrastará por alguns anos", disse o ministro.

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"Isso traria efeitos muito ruins para a economia mundial. Num primeiro momento, provavelmente, haveria uma fuga de capitais para os EUA devido a aversão a risco, e depois poderia ocorrer redução de crédito (global). Mas não acredito que isso vai ocorrer, pois vai acontecer bom senso e eles vão se acertar. O Brasil é um dos países mais bem preparados para enfrentar os desdobramentos da crise, pois tem mais capacidade para reagir", disse.

As declarações de Mantega foram dadas após participar de almoço com empresários em São Paulo. Mantega afirmou que o acordo anunciado na quinta-feira passada por autoridades da União Europeia e FMI parece consistente. Contudo, ele destacou que a situação econômica da maioria dos países daquela região é delicada e deve levar de dois a três anos para ser resolvida. "Mesmo que solução dê certo, União Europeia ainda se arrastará por alguns anos", disse o ministro.

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