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Mantega teme prolongamento da crise e redução no crescimento

Ministro da Fazenda reclamou que países europeus demoraram para tomar decisões para resolver a situação

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que vai falar no Senado sobre a crise (Diógenis Santos/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 17h07.

Brasília – O governo federal trabalha com o cenário de uma crise econômica mundial de longa duração por conta da demora dos países da União Europeia adotarem as medidas necessárias para resolver seus problemas internos. Segundo o presidente da Comisssão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), o relato foi feito hoje (16) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em uma rápida conversa telefônica.

Na conversa, ele confirmou presença no Senado, na próxima terça-feira (23), quando a CAE abre um ciclo de debates sobre a crise econômica internacional. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também participará dos debates.

De acordo com Delcídio Amaral, o ministro disse que a crise deverá ter “um fôlego grande”, uma vez que países europeus “adiam decisões duras que têm de ser tomadas e a situação se complica com o prolongamento da crise e uma redução no crescimento mundial”. O senador acrescentou que o baixo crescimento econômico da Europa poderá afetar os demais países.

Diante desse cenário, o presidente da CAE considera fundamental a adoção de medidas para tentar conter os efeitos da crise sobre a economia nacional, observação que também será feita por Mantega aos senadores. Uma das preocupações de Delcídio é a sobrevalorização do real frente o dólar.

Ele acrescentou que o panorama econômico deve complicar-se ainda mais com as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2012. Para ele, a tendência é que o presidente e candidato à reeleição, Barack Obama, adote medidas restritivas às importações e de fortalecimento da economia interna.

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Brasília – O governo federal trabalha com o cenário de uma crise econômica mundial de longa duração por conta da demora dos países da União Europeia adotarem as medidas necessárias para resolver seus problemas internos. Segundo o presidente da Comisssão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), o relato foi feito hoje (16) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em uma rápida conversa telefônica.

Na conversa, ele confirmou presença no Senado, na próxima terça-feira (23), quando a CAE abre um ciclo de debates sobre a crise econômica internacional. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também participará dos debates.

De acordo com Delcídio Amaral, o ministro disse que a crise deverá ter “um fôlego grande”, uma vez que países europeus “adiam decisões duras que têm de ser tomadas e a situação se complica com o prolongamento da crise e uma redução no crescimento mundial”. O senador acrescentou que o baixo crescimento econômico da Europa poderá afetar os demais países.

Diante desse cenário, o presidente da CAE considera fundamental a adoção de medidas para tentar conter os efeitos da crise sobre a economia nacional, observação que também será feita por Mantega aos senadores. Uma das preocupações de Delcídio é a sobrevalorização do real frente o dólar.

Ele acrescentou que o panorama econômico deve complicar-se ainda mais com as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2012. Para ele, a tendência é que o presidente e candidato à reeleição, Barack Obama, adote medidas restritivas às importações e de fortalecimento da economia interna.

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