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Governo quer concorrência em rodovias, diz Mantega

Mantega destacou as vantagens do financiamento dos projetos serem feitos por meio da modalidade "project finance", que menos onera as empresas empreendedoras

"Quanto mais atraente o empreendimento, a perspectiva de lucro, maior será a atração de investimentos", afirmou Mantega (Antonio Cruz/ABr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 16h55.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira que a concorrência nos leilões deverá reduzir um pouco a taxa de retorno dos projetos de concessões de rodovias.

"Como os nossos cálculos são parâmetros para os leilões e no decorrer haverá concorrência, as taxas poderão abaixar um pouco. Não serão necessariamente essas taxas", disse. Mantega enfatizou que o governo está tornando bem atraentes as concessões de rodovias para que haja concorrência.

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"Quanto mais atraente o empreendimento, a perspectiva de lucro, maior será a atração de investimentos", afirmou. O ministro disse que o grande desafio do governo é que os investimentos tenham atratividade. "Já tínhamos melhorado as condições de financiamento para garantir as taxas de 16% a 20% (de retorno para o investidor)", destacou.

Mantega também destacou as vantagens do financiamento dos projetos serem feitos por meio da modalidade "project finance", que menos onera as empresas empreendedoras, porque não precisam aumentar a sua alavancagem.

Mantega explicou que a taxa de retorno de 7,2% para o projeto é como se fosse o rendimento do capital da empresa que vai fazer o investimento. "Já o rendimento para o investidor considera o financiamento", disse ele, ao explicar a taxa de retorno para o investidor, que ficará entre 16% e 20%.

As condições de financiamento dos projetos são de até 25 anos com taxa de juros de até 1,5% e prazo de carência de cinco anos. Essas condições de financiamento poderão ser oferecidas pelo BNDES, os demais bancos públicos e também os privados. Mantega lembrou que o Banco Central liberou R$ 15 bilhões dos depósitos compulsórios para esses financiamentos.

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