Mantega diz estar preocupado com EUA e UE
Ministro considera que "governo americano não tem as condições para fomentar o crescimento da economia" e avisa que a crise mundial ainda não acabou
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 11h21.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o que mais o preocupa é a recuperação econômica dos EUA e da União Europeia. Segundo ele, a crise mundial continua. Os EUA estão tendo um desempenho econômico inferior ao que se esperava, disse o ministro. Nesse sentido, avaliou ele, o acordo aprovado pelo Congresso norte-americano para a elevação do teto da dívida do país não é satisfatório. "O que foi aprovado garante que não haverá um default, mas o governo americano não tem as condições para fomentar o crescimento da economia", afirmou.
Mantega previu que a crise deve se arrastar por alguns anos e que a recuperação econômica será demorada, tanto nos EUA quanto na Europa. O ministro disse não acreditar ser o caso de rebaixamento do rating (nota) da dívida dos EUA pelas principais agências de classificação de risco. "Os EUA vão continuar sólidos. O episódio foi mais político do que econômico. O que me preocupa mais a fundo é a recuperação econômica nos EUA e na União Europeia."
O ministro acrescentou que os países emergentes continuarão sofrendo as consequências desse cenário econômico nos países avançados. Por isso, disse que é preciso adotar medidas que coloquem um "cordão de isolamento" no Brasil. Ele, no entanto, não quis responder sobre eventuais futuras medidas.
Ao ser questionado sobre o rebaixamento do rating norte-americano por uma agência chinesa - a agência de classificação de crédito Dagong Global Credit Rating rebaixou o rating dos EUA, de A+ para A, com perspectiva negativa - Mantega riu e disse: "Eles deveriam ter cuidado, porque são (a China) o principal credor dos EUA."
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que o que mais o preocupa é a recuperação econômica dos EUA e da União Europeia. Segundo ele, a crise mundial continua. Os EUA estão tendo um desempenho econômico inferior ao que se esperava, disse o ministro. Nesse sentido, avaliou ele, o acordo aprovado pelo Congresso norte-americano para a elevação do teto da dívida do país não é satisfatório. "O que foi aprovado garante que não haverá um default, mas o governo americano não tem as condições para fomentar o crescimento da economia", afirmou.
Mantega previu que a crise deve se arrastar por alguns anos e que a recuperação econômica será demorada, tanto nos EUA quanto na Europa. O ministro disse não acreditar ser o caso de rebaixamento do rating (nota) da dívida dos EUA pelas principais agências de classificação de risco. "Os EUA vão continuar sólidos. O episódio foi mais político do que econômico. O que me preocupa mais a fundo é a recuperação econômica nos EUA e na União Europeia."
O ministro acrescentou que os países emergentes continuarão sofrendo as consequências desse cenário econômico nos países avançados. Por isso, disse que é preciso adotar medidas que coloquem um "cordão de isolamento" no Brasil. Ele, no entanto, não quis responder sobre eventuais futuras medidas.
Ao ser questionado sobre o rebaixamento do rating norte-americano por uma agência chinesa - a agência de classificação de crédito Dagong Global Credit Rating rebaixou o rating dos EUA, de A+ para A, com perspectiva negativa - Mantega riu e disse: "Eles deveriam ter cuidado, porque são (a China) o principal credor dos EUA."