Economia

Mantega critica relatório que diz que economia é frágil

Ministro da Fazenda, Guido Mantega criticou relatório do FMI que classifica a economia do Brasil como uma das "cinco frágeis"


	O ministro da Fazenda, Guido Mantega: "o sistema financeiro no Brasil é sólido"
 (AFP)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: "o sistema financeiro no Brasil é sólido" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2014 às 09h48.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, criticou nesta terça-feira o relatório anual de avaliação de efeitos colaterais do Fundo Monetário Internacional (FMI) que classifica a economia do Brasil como uma das "cinco frágeis", e assegurou que o país possui um sistema financeiro sólido.

"O sistema financeiro no Brasil é sólido, pouco alavancado, o que nos permitiu atravessar as turbulências provocadas pelo Fed (Banco Central dos Estados Unidos, que reduziu os estímulos monetários à economia). Não faz sentido a conclusão desse relatório", afirmou o ministro em Brasília sobre a lista que inclui ainda Índia, Turquia, Indonésia e África do Sul.

Mantega afirmou que a moeda brasileira teve valorização de 9,4% nos últimos seis meses e a bolsa subiu 21,25% no mesmo período, em parte, por investimentos de estrangeiros.

De acordo com Mantega, os analistas responsáveis pelo relatório cometeram o mesmo erro do início do ano quando falavam da chegada de uma "tempestade perfeita" na economia brasileira.

"Com atraso, o FMI repete o mesmo erro que foi cometido por outros analistas", comentou.

Perguntado sobre a Argentina, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, Mantega garantiu que não acredita na quebra do país vizinho.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraFMIGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor