Economia

Mantega anuncia medidas para empresas exportadoras

Ministro anunciou a implantação do Reintegra permanente com redução de alíquota a cada ano para as empresas exportadoras


	Guido Mantega: "isso vai baratear o custo das empresas", disse o ministro sobre as medidas
 (José Cruz/Agência Brasil)

Guido Mantega: "isso vai baratear o custo das empresas", disse o ministro sobre as medidas (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 18h38.

São Paulo - O ministro a Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira, 15, a implantação do Reintegra permanente com redução de alíquota a cada ano para as empresas exportadoras. Para 2015, a alíquota será de um crédito de 3% sobre o faturamento das exportações.

"Isso vai baratear o custo das empresas", disse o ministro.

O anúncio foi feito após quase 2h30 de reunião com um grupo de grandes empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do qual participaram também o presidente da CNI, Robson Andrade, e o presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch., após se reunir com empresários na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Mantega ressaltou que discutiu com os empresários estratégias para a indústria nos próximos anos. Ele disse que no cenário de crise é preciso habilitar as empresas para disputar mercados externos e serem competitivas, mesmo num ambiente adverso.

No entanto, de acordo com o ministro, este ambiente vai se dissipar.

Outra demanda é a redução da taxa de juros para que as empresas possam adquirir máquinas e equipamentos a um custo mais baixo.

Crédito sobre tributação de lucros

Mantega anunciou também que o governo vai estender a todas as empresas brasileiras do setor manufatureiro que atuam no exterior um benefício de 9% em crédito sobre a tributação dos lucros obtidos no exterior.

Segundo Mantega, o benefício já valia para empresas dos setores de construção, serviços e alimentos e bebidas, mas após um estudo do governo foi concluído que era possível ampliá-lo para todas as companhias manufatureiras.

"Na prática, elas vão pagar menos impostos porque poderão usar o crédito de 9%. É uma forma de equilibrar as condições das empresas brasileiras com as estrangeiras", afirmou.

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