Economia

Mantega admite inflação dentro do limite superior da meta em 2011

Segundo Mantega, não há relaxamento do governo em relação à inflação

Mantega afirmou que o controle da inflação é um fator que determina a longevidade do crescimento sustentável de um país (Wilson Dias/Agência Brasil)

Mantega afirmou que o controle da inflação é um fator que determina a longevidade do crescimento sustentável de um país (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 23h14.

Rio de Janeiro - A trajetória da inflação será “benigna” nos próximos meses, disse hoje (16) o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar da abertura do 23º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Segundo Mantega, não há relaxamento do governo em relação à inflação. “Temos certeza que, em 2011, a inflação estará dentro do limite superior da meta, como tem ocorrido nos últimos anos”.

A inflação já está caindo no Brasil. Observou que além do efeito da diminuição do preço das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado internacional), que caiu 6% no último mês em alimentos e combustíveis, também no mercado doméstico já começa a ser sentido um declínio da inflação dos combustíveis “que, ao lado dos alimentos é o segundo vilão da inflação”.

Mantega afirmou que o controle da inflação é um fator que determina a longevidade do crescimento sustentável de um país. Há, frisou, um surto inflacionário mundial causado pelas commodities. Apesar disso, a inflação no Brasil cresceu menos do que em outros países. De 2010 para 2011, a inflação aumentou de 5,3% para 6,5%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril. Comparando, entretanto, com outros países emergentes, disse que “o Brasil está em situação razoável”. A Rússia tem uma inflação superior a 9% e a Índia quase nesse mesmo patamar, disse.

A boa notícia, assegurou o ministro, é que a elevação dos preços internacionais já começou a diminuir, indo no sentido contrário do aumento de 40% acumulado nos últimos 12 meses, sendo 42% nos alimentos e 38% nos preços industriais.

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