Economia

Mantega admite chance de mudanças na previsão do PIB

Ministro da Fazenda reconheceu que crise pode fazer o país crescer menos

"Continuamos perseguindo os 4% para este ano. Mas repito, vivemos momento de incerteza, onde as coisas podem mudar" disse Mantega (Elza Fiuza/ABr)

"Continuamos perseguindo os 4% para este ano. Mas repito, vivemos momento de incerteza, onde as coisas podem mudar" disse Mantega (Elza Fiuza/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 15h32.

Washington - O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil será revisado para baixo caso haja o agravamento da crise externa, cujo epicentro está na zona do euro. "O Brasil vai crescer 3,8%, 4%", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A gente só muda previsão depois que tem certeza de que o crescimento que projetamos (sic) não vai ser atingido. Estamos trabalhando com 4% no nosso relatório, e a cada dois meses temos que fazer a revisão", disse.

"Continuamos perseguindo os 4% para este ano. Mas repito, vivemos momento de incerteza, onde as coisas podem mudar. Então, se houver agravamento do quadro internacional, então vamos rever nossas previsões".

O ministro reiterou o PIB de 4% várias vezes durante a entrevista. No entanto, esta semana o Ministério da Fazenda informou que mantinha em 4,5% a previsão oficial de crescimento da economia para 2011. A projeção de 4,5% foi feita pela assessoria de imprensa do Ministério após o documento 'Economia Brasileira em Perspectiva', divulgado pela pasta, não ter trazido essa estimativa. Na ocasião, a assessoria disse que a falta da projeção no documento foi motivada por limitações de páginas.

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoGuido MantegaIndicadores econômicosPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Corte anunciado por Haddad é suficiente para cumprir meta fiscal? Economistas avaliam

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Mais na Exame