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Mais de 2 milhões de famílias estão endividadas em São Paulo

O principal tipo de dívida é com o cartão de crédito (73,6%), seguido do financiamento do carro (17,3%)

Carteira vazia: no mês de julho, a porcentagem de famílias com contas em atraso foi 18,7%, alta de 4,1 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao mês passado. (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 12h37.

São Paulo – O percentual de famílias endividadas na região metropolitana de São Paulo passou de 53,5% em junho para 57% em julho, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em números absolutos, as famílias em dificuldade para quitar as contas passou de 1,92 milhão no mês de junho para 2,04 milhões em julho. No ano passado, em julho, as famílias endividadas chegavam a 1,826 milhão.

O principal tipo de dívida é com o cartão de crédito (73,6%), seguido do financiamento do carro (17,3%), dos carnês (16,7%), do crédito pessoal (12,4%), financiamento de casa (7,5%) e cheque especial (6%). A pesquisa mostrou que o comprometimento da renda com o pagamento de dívidas fica entre 11% e 50% para 49,4% dos endividados. Para 19,2% das famílias o compromisso é superior a 50% da renda, enquanto que para 28% das famílias, é menor que 10% da renda.

No mês de julho, a porcentagem de famílias com contas em atraso foi 18,7%, alta de 4,1 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao mês passado. Quando comparado a julho do ano passado, houve aumento de 0,7 p.p.

A FecomeercioSP acredita que o endividamento está relacionado com a alta dos preços e o menor crescimento da renda, quando comparado com o ano passado. “Neste cenário, as pessoas buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, elevando suas dívidas”, avaliaram os economistas da federação.

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O principal tipo de dívida é com o cartão de crédito (73,6%), seguido do financiamento do carro (17,3%), dos carnês (16,7%), do crédito pessoal (12,4%), financiamento de casa (7,5%) e cheque especial (6%). A pesquisa mostrou que o comprometimento da renda com o pagamento de dívidas fica entre 11% e 50% para 49,4% dos endividados. Para 19,2% das famílias o compromisso é superior a 50% da renda, enquanto que para 28% das famílias, é menor que 10% da renda.

No mês de julho, a porcentagem de famílias com contas em atraso foi 18,7%, alta de 4,1 pontos porcentuais (p.p.) em relação ao mês passado. Quando comparado a julho do ano passado, houve aumento de 0,7 p.p.

A FecomeercioSP acredita que o endividamento está relacionado com a alta dos preços e o menor crescimento da renda, quando comparado com o ano passado. “Neste cenário, as pessoas buscam novas formas de financiamento para manter os padrões de consumo, elevando suas dívidas”, avaliaram os economistas da federação.

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