Lupi contesta Ipea e fala em 3 milhões de empregos
Ministro do Trabalho minimizou estudo que indica que Brasil deve criar apenas 1,7 milhão de novas vagas em 2011
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2011 às 17h56.
Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, contestou o estudo divulgado hoje (28) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e disse que aposta na geração de 3 milhões de empregos até o fim deste ano.
O Ipea apontou que mais de 1 milhão de trabalhadores com experiência e qualificação profissional permanecerão desempregados no país, mesmo com o aumento dos postos de trabalho durante o ano.
O estudo prevê que, em 2011, a economia brasileira gere 1,7 milhão de empregos. Mas, para o ministro, a situação é bem diferente. “Vamos gerar muito mais que isso este ano, cerca de 3 milhões de empregos. Estou trabalhando para isso", disse o ministro em entrevista à Agência Brasil.
O principal problema para o mercado, segundo o ministro, é a falta de trabalhadores qualificados. "Fechamos 2010 com mais de 900 mil vagas não preenchidas por falta de qualificação", disse.
A divergência entre o que pensa o governo e o que mostra estudo do Ipea pode estar, de acordo com Lupi, no foco da pesquisa. "Muitos estudos tentam fazer uma fotografia do Brasil a partir das capitais. Mas o Brasil vem crescendo no interior, nas cidades de médio porte. O Brasil real cresce mais no interior que nos centros urbanos", afirmou.
Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, contestou o estudo divulgado hoje (28) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e disse que aposta na geração de 3 milhões de empregos até o fim deste ano.
O Ipea apontou que mais de 1 milhão de trabalhadores com experiência e qualificação profissional permanecerão desempregados no país, mesmo com o aumento dos postos de trabalho durante o ano.
O estudo prevê que, em 2011, a economia brasileira gere 1,7 milhão de empregos. Mas, para o ministro, a situação é bem diferente. “Vamos gerar muito mais que isso este ano, cerca de 3 milhões de empregos. Estou trabalhando para isso", disse o ministro em entrevista à Agência Brasil.
O principal problema para o mercado, segundo o ministro, é a falta de trabalhadores qualificados. "Fechamos 2010 com mais de 900 mil vagas não preenchidas por falta de qualificação", disse.
A divergência entre o que pensa o governo e o que mostra estudo do Ipea pode estar, de acordo com Lupi, no foco da pesquisa. "Muitos estudos tentam fazer uma fotografia do Brasil a partir das capitais. Mas o Brasil vem crescendo no interior, nas cidades de médio porte. O Brasil real cresce mais no interior que nos centros urbanos", afirmou.