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Lula pede mais poder à América Latina no Conselho de Segurança

Falando num evento em Angola, o ex-presidente Lula defendeu uma maior participação de africanos e latino-americanos no Conselho de Segurança da ONU

Em Angola, Lula procurou exportar o modelo brasileiro para os africanos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2011 às 09h18.

Luanda, Angola -- O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que América Latina e África devem "gritar mais alto" para contar com uma maior representação no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Após desenvolver a conferência "Desenvolvimento do Brasil: Um modelo possível para a África" nesta sexta-feira em Luanda, capital angolana, o ex-líder brasileiro assinalou: "Acredito que a América Latina e o continente africano têm de estar mais representados no Conselho de Segurança". Para Lula, estas mudanças nesse órgão da ONU são "questão de tempo".

Além disso, o ex-chefe de Estado se mostrou otimista com o futuro do continente africano e alertou que a "África é vista no resto do mundo como se fosse pobre e miserável", pelo que, na sua opinião, "é preciso mostrar que tem uma forte classe média e que conseguirá ser um continente mais desenvolvido".

Durante sua visita a Angola, iniciada na quinta-feira e concluída com uma recepção com o presidente do país africano, José Eduardo dos Santos, Lula assegurou que seu país tem a "obrigação política e moral" de ajudar no desenvolvimento da África e, em particular, no dos países de língua portuguesa do continente.

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Após desenvolver a conferência "Desenvolvimento do Brasil: Um modelo possível para a África" nesta sexta-feira em Luanda, capital angolana, o ex-líder brasileiro assinalou: "Acredito que a América Latina e o continente africano têm de estar mais representados no Conselho de Segurança". Para Lula, estas mudanças nesse órgão da ONU são "questão de tempo".

Além disso, o ex-chefe de Estado se mostrou otimista com o futuro do continente africano e alertou que a "África é vista no resto do mundo como se fosse pobre e miserável", pelo que, na sua opinião, "é preciso mostrar que tem uma forte classe média e que conseguirá ser um continente mais desenvolvido".

Durante sua visita a Angola, iniciada na quinta-feira e concluída com uma recepção com o presidente do país africano, José Eduardo dos Santos, Lula assegurou que seu país tem a "obrigação política e moral" de ajudar no desenvolvimento da África e, em particular, no dos países de língua portuguesa do continente.

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