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Lula cresce e poderia ganhar no primeiro turno, mostra CNT/Sensus

Pesquisa mostra recuo de Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano à Presidência

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve concorrer à reeleição pelo PT, voltou a crescer nas pesquisas de intenção de voto e poderia vencer já no primeiro turno, segundo o último levantamento do Instituto Sensus para a Confederação Nacional do Transporte (CNT/Sensus), divulgado nesta quarta-feira (24/5). Nas respostas espontâneas, Lula avançou de 26,4% para 28,2% das preferências entre abril e maio. Já o pré-candidato tucano Geraldo Alckmin recuou de 9% para 8,1%.

Lula também cresceu nos cenários eleitorais simulados pela CNT/Sensus. Na primeira, em que foi incluído o ex-governador fluminense Anthony Garotinho, que ainda luta para ser o candidato do PMDB à Presidência, Lula somou 40,5% dos votos, acima dos 37,5% em abril. Já Alckmin desceu de 20,6% para 18,7%. Ambos oscilaram dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Garotinho, o terceiro colocado, baixou de 15% para 11,4%.

Sem a presença de Garotinho na lista - cenário mais provável até o momento, já que a convenção do PMDB decidiu que o partido não terá candidato próprio - Lula conta com 42,7%; Alckmin, 20,3%; e Heloísa Helena (PSOL), 8%, na terceira posição. O total de indecisos, votos brancos e nulos é de 23,9%.

A pesquisa foi realizada entre 18 e 21 de maio, após, portanto, a onda de violência que sacudiu o estado de São Paulo, comandada pelo PCC. Embora a CNT/Sensus não cite explicitamente, é possível que parte do desgaste de Alckmin esteja atrelada ao episódio. O pré-candidato tucanos assumiu o estado em março de 2001, após a morte do então governador Mario Covas, de quem era vice desde 1998, e deixou o posto em março passado para concorrer à presidência. Os adversários de Alckmin na corrida eleitoral aproveitaram o pânico da população para culpá-lo pela insegurança.

Conseqüência ou não dos ataques, o fato é que a rejeição de Alckmin na última pesquisa disparou para 40,6%, contra 33,5% em abril. A evolução só não foi maior que a de Garotinho, rejeitado por 60,7% dos eleitores, contra 50,7% na pesquisa anterior. Enquanto isso, Lula reduziu ligeiramente sua taxa de 35,7% para 34,7%.

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