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Lula comemora criação de empregos como sinal de economia forte

Presidente comemora os números da economia, mas especialistas alertam que crescimento será num ritmo menos rápido do que nos últimos meses

O presidente Lula disse que a economia brasileira vive um momento excepcional (.)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2010 às 18h16.

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a criação de empregos formais no primeiro semestre como um sinal da força da economia brasileira. Para Lula, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) demonstram que o governo agiu corretamente ao tomar medidas anticíclicas durante a crise econômica internacional.

"Os números mostram que a economia brasileira está vivendo um momento, eu diria, excepcional. Mostra que... enquanto o mundo inteiro vive uma situação de desemprego, nós conseguimos, nos primeiros seis meses do ano, criar mais de 1 milhão e 400 mil novos empregos com carteira assinada," afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio semanal "Café com o Presidente".

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"Se continuar no ritmo que nós estamos, nós poderemos chegar, no final do ano, criando 2 milhões e meio de empregos." Na última quinta-feira, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, informou que foram criados em junho 212.952 postos de trabalho com carteira assinada, levando o total no primeiro semestre a um recorde, para o período, de 1,473 milhão de vagas.

Lula lembrou, no entanto, que o governo tomou "medidas para conter um pouco o crescimento da economia". "A economia estava crescendo de forma muito forte. Daí porque nós começamos a tomar medidas, já no mês de março deste ano, para conter um pouco o crescimento econômico", disse o presidente.

A expectativa de economistas é de que a economia brasileira continue crescendo nos próximos trimestres mas num ritmo menos rápido do que nos últimos meses.

Pré-sal
Lula também voltou a defender, durante o programa de rádio, que o dinheiro gerado pela exploração do petróleo da camada pré-sal "não seja jogado no ralo da economia," mas investido em educação, ciência e tecnologia e saúde, além da cultura e do meio ambiente.

O presidente destacou que quer estimular a produção e a venda de derivados do óleo com alto valor agregado, para fortalecer a indústria petroquímica brasileira.

"Nós queremos vender, na verdade, derivado de petróleo com alto valor agregado: gasolina de qualidade, óleo diesel de qualidade. Ter uma grande indústria petroquímica no Brasil pra que a gente possa ganhar muito dinheiro. "

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