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Luciano Coutinho seguirá na presidência do BNDES

O presidente do BNDES aceitou convite da presidente para continuar no comando da instituição

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho (Marcos Issa/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 16h45.

BRASÍLIA - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), Luciano Coutinho, aceitou convite da presidente Dilma Rousseff para continuar no comando da instituição de fomento, segundo nota divulgada pelo governo federal nesta quinta-feira.

Coutinho assumiu a presidência do BNDES em maio de 2007, no lugar de Demian Fiocca, que ficou um ano no cargo e foi compor a equipe do então ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Desde então, o ritmo de desembolsos do banco de fomento triplicou, chegando perto de 200 bilhões de reais no ano passado, segundo previsões do próprio Coutinho.

O lucro da instituição, no entanto, cresceu em um ritmo muito menor. Em 2007, o lucro foi de 7,3 bilhões de reais. No ano passado até setembro, o lucro foi de 7,4 bilhões de reais, de acordo com os dados mais recentes. A gestão de Coutinho foi marcada por seguir a orientação do governo federal de ampliar a concessão de empréstimos subsidiados, na tentativa de estimular a economia.

Parte desse esforço se deu no que ficou conhecido como política de criação de campeãs nacionais, em que grandes empresas brasileiras receberam empréstimos em condições vantajosas para crescer. Esse grupo incluiu companhias como a produtora de papel e celulose Fibria, a operadora de telecomunicações Oi e a produtora de carnes JBS.

O movimento foi apoiado por seguidos aportes de capital do Tesouro Nacional, que superaram 400 bilhões de reais desde 2009.

Nascido em 1946, em Pernambuco, Coutinho é formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP). É mestre e doutor em Economia pela Universidade de Cornell (EUA).

*Atualizada às 17h45 do dia 19/02/2015

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Coutinho assumiu a presidência do BNDES em maio de 2007, no lugar de Demian Fiocca, que ficou um ano no cargo e foi compor a equipe do então ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Desde então, o ritmo de desembolsos do banco de fomento triplicou, chegando perto de 200 bilhões de reais no ano passado, segundo previsões do próprio Coutinho.

O lucro da instituição, no entanto, cresceu em um ritmo muito menor. Em 2007, o lucro foi de 7,3 bilhões de reais. No ano passado até setembro, o lucro foi de 7,4 bilhões de reais, de acordo com os dados mais recentes. A gestão de Coutinho foi marcada por seguir a orientação do governo federal de ampliar a concessão de empréstimos subsidiados, na tentativa de estimular a economia.

Parte desse esforço se deu no que ficou conhecido como política de criação de campeãs nacionais, em que grandes empresas brasileiras receberam empréstimos em condições vantajosas para crescer. Esse grupo incluiu companhias como a produtora de papel e celulose Fibria, a operadora de telecomunicações Oi e a produtora de carnes JBS.

O movimento foi apoiado por seguidos aportes de capital do Tesouro Nacional, que superaram 400 bilhões de reais desde 2009.

Nascido em 1946, em Pernambuco, Coutinho é formado em economia pela Universidade de São Paulo (USP). É mestre e doutor em Economia pela Universidade de Cornell (EUA).

*Atualizada às 17h45 do dia 19/02/2015

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