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Londres taxará multinacionais que desviam seus lucro em 25%

A intenção desta taxa, batizada no Reino Unido como "imposto Google", é obrigar as multinacionais a contribuir mais com o fisco britânico

O ministro britânico das Finanças, George Osborne: ministro não precisou como será garantido o funcionamento da nova taxa para multinacionais (Andrew Yates/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 13h13.

Londres - O ministro das Finanças do Reino Unido , George Osborne, anunciou nesta quarta-feira um novo imposto que taxará com 25% os lucros das multinacionais como Google e Amazon que desviam seus lucro a outros países.

Em um dos anúncios mais destacados de sua Declaração de Outono, no qual expôs suas prioridades orçamentárias, o ministro disse que, com o imposto, de cuja complexa aplicação não deu detalhes, poderá arrecadar 1 bilhão de libras (1,2 bilhão de euros) nos próximos cinco anos.

A intenção desta taxa, batizada no Reino Unido como "imposto Google", é obrigar as multinacionais a contribuir mais com o fisco britânico, já que geram grandes lucros no Reino Unido, mas desviam seus lucro a sedes em outros países para aproveitar regimes fiscais mais favoráveis.

É o caso do Google, Facebook e Amazon, que, graças a sua estrutura internacional, pagam menos impostos no Reino Unido do que sua atividade comercial mereceria, o que gerou polêmica no país.

Segundo Osborne, estas empresas que transferem "artificialmente" seus lucros para fora do território britânico, "pagarão sua parte" aos cofres do Estado pela renda gerada no Reino Unido.

O ministro não precisou como será garantido o funcionamento da nova taxa, pois requer um consenso internacional, no qual atualmente trabalha a União Europeia (UE), e apresenta o problema que, ao contrário das vendas, os lucros de uma multinacional em um país são às vezes difíceis de determinar.

Além do imposto para as multinacionais, Osborne anunciou o aumento da taxa sobre a compra de casas, em função de seu preço, e disse que mudará a maneira de taxar os lucros dos bancos a fim de que contribuam com 4 bilhões de libras a mais (5 bilhões de euros) nos próximos cinco anos.

A Declaração de Outono é uma antecipação do que será o orçamento do Estado de março, o último antes das eleições gerais que serão realizados no Reino Unido em maio de 2015."

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Londres - O ministro das Finanças do Reino Unido , George Osborne, anunciou nesta quarta-feira um novo imposto que taxará com 25% os lucros das multinacionais como Google e Amazon que desviam seus lucro a outros países.

Em um dos anúncios mais destacados de sua Declaração de Outono, no qual expôs suas prioridades orçamentárias, o ministro disse que, com o imposto, de cuja complexa aplicação não deu detalhes, poderá arrecadar 1 bilhão de libras (1,2 bilhão de euros) nos próximos cinco anos.

A intenção desta taxa, batizada no Reino Unido como "imposto Google", é obrigar as multinacionais a contribuir mais com o fisco britânico, já que geram grandes lucros no Reino Unido, mas desviam seus lucro a sedes em outros países para aproveitar regimes fiscais mais favoráveis.

É o caso do Google, Facebook e Amazon, que, graças a sua estrutura internacional, pagam menos impostos no Reino Unido do que sua atividade comercial mereceria, o que gerou polêmica no país.

Segundo Osborne, estas empresas que transferem "artificialmente" seus lucros para fora do território britânico, "pagarão sua parte" aos cofres do Estado pela renda gerada no Reino Unido.

O ministro não precisou como será garantido o funcionamento da nova taxa, pois requer um consenso internacional, no qual atualmente trabalha a União Europeia (UE), e apresenta o problema que, ao contrário das vendas, os lucros de uma multinacional em um país são às vezes difíceis de determinar.

Além do imposto para as multinacionais, Osborne anunciou o aumento da taxa sobre a compra de casas, em função de seu preço, e disse que mudará a maneira de taxar os lucros dos bancos a fim de que contribuam com 4 bilhões de libras a mais (5 bilhões de euros) nos próximos cinco anos.

A Declaração de Outono é uma antecipação do que será o orçamento do Estado de março, o último antes das eleições gerais que serão realizados no Reino Unido em maio de 2015."

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