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Bandeira tarifária é adiada a pedido da Aneel, diz Lobão

Segundo o ministro, alguns agentes reivindicaram a postergação ao governo

Edison Lobão: ministro disse que o governo poderá fazer novos leilões para atender a demanda das distribuidoras (Jose Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 16h32.

Brasília - O ministro de Minas e Energia , Edison Lobão, disse nesta quarta-feira, 18, que a adoção das bandeiras tarifárias foi adiada de 2014 para 2015 porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) julgou que seria "apressado" usar o sistema já para o próximo ano.

Segundo o ministro, alguns agentes reivindicaram a postergação ao governo.

"Em razão de tudo isso, adiou-se a experiência", afirmou, durante evento de comemoração dos 10 anos do programa Luz para Todos.

O ministro disse que o governo poderá fazer novos leilões para atender a demanda das distribuidoras. Na terça-feira o leilão A-1 preencheu apenas metade do que as empresas precisavam.

"Realizaremos outros leilões até resolver completamente o problema. O fato é que o que aconteceu ontem é que a energia foi vendida por um preço baixo, razoável, e que atende ao princípio da modicidade tarifária", afirmou.

Lobão disse ainda que o governo não definiu se vai ajudar as distribuidoras via repasses de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

"Se for necessário sim, se não for necessário, não", afirmou. "Em cada momento tomaremos as decisões", acrescentou. O ministro não deu data para que a decisão seja tomada.

Lobão disse ainda que a paralisação das obras da usina de Belo Monte preocupa o governo. "Estamos recorrendo aos tribunais superiores", afirmou.

Questionado sobre o nível do reservatório das hidrelétricas, Lobão respondeu que, de fato, está baixo. "O nível não está elevado, mas as chuvas sim, e temos esperanças que o nível melhore muito com as chuvas que estão chegando."

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Segundo o ministro, alguns agentes reivindicaram a postergação ao governo.

"Em razão de tudo isso, adiou-se a experiência", afirmou, durante evento de comemoração dos 10 anos do programa Luz para Todos.

O ministro disse que o governo poderá fazer novos leilões para atender a demanda das distribuidoras. Na terça-feira o leilão A-1 preencheu apenas metade do que as empresas precisavam.

"Realizaremos outros leilões até resolver completamente o problema. O fato é que o que aconteceu ontem é que a energia foi vendida por um preço baixo, razoável, e que atende ao princípio da modicidade tarifária", afirmou.

Lobão disse ainda que o governo não definiu se vai ajudar as distribuidoras via repasses de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

"Se for necessário sim, se não for necessário, não", afirmou. "Em cada momento tomaremos as decisões", acrescentou. O ministro não deu data para que a decisão seja tomada.

Lobão disse ainda que a paralisação das obras da usina de Belo Monte preocupa o governo. "Estamos recorrendo aos tribunais superiores", afirmou.

Questionado sobre o nível do reservatório das hidrelétricas, Lobão respondeu que, de fato, está baixo. "O nível não está elevado, mas as chuvas sim, e temos esperanças que o nível melhore muito com as chuvas que estão chegando."

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