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Líderes contrários ao euro formam partido na Alemanha

A iniciativa deverá ser um teste para a coalizão de centro-direita nas eleições gerais que acontecem daqui a seis meses

Economistas e líderes empresariais alemães contrários ao euro formaram um partido político para desafiar o apoio da Alemanha aos pacotes de resgate a países da zona do euro (Kai Pfaffenbach/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 06h55.

Berlim - Um grupo de proeminentes economistas e líderes empresariais alemães contrários ao euro formaram um partido político para desafiar o apoio da Alemanha aos pacotes de resgate a países da zona do euro.

A iniciativa deverá ser um teste para a coalizão de centro-direita nas eleições gerais que acontecem daqui a seis meses.

O partido Alternativa para a Alemanha não deve obter suporte suficiente para ter assentos no Parlamento, dizem analistas.

Mas mesmo que não obtenha os 5% de votos necessários para ganhar alguma representação, pode atrair votos suficientes para evitar a manutenção no poder da atual coalizão, uma combinação dos Democratas Cristãos de Angela Merkel, seu partido bávaro irmão e os Democratas Livres.

Se a coalizão de Merkel não conseguir angariar o número de votos necessários, a atual chanceler terá de fechar um acordo com os Sociais Democratas, outro grande partido político, para formar o que os alemães chamam de "grande coalizão".

Mesmo que tal aliança garanta ampla maioria parlamentar, forçará o partido de Merkel a abandonar uma agenda mais conservadora. As informações são da Dow Jones.

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O partido Alternativa para a Alemanha não deve obter suporte suficiente para ter assentos no Parlamento, dizem analistas.

Mas mesmo que não obtenha os 5% de votos necessários para ganhar alguma representação, pode atrair votos suficientes para evitar a manutenção no poder da atual coalizão, uma combinação dos Democratas Cristãos de Angela Merkel, seu partido bávaro irmão e os Democratas Livres.

Se a coalizão de Merkel não conseguir angariar o número de votos necessários, a atual chanceler terá de fechar um acordo com os Sociais Democratas, outro grande partido político, para formar o que os alemães chamam de "grande coalizão".

Mesmo que tal aliança garanta ampla maioria parlamentar, forçará o partido de Merkel a abandonar uma agenda mais conservadora. As informações são da Dow Jones.

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