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Líder grego de extrema direita se opõe a resgate

George Karatzaferis, chefe do partido LAOS, disse que não poderia votar em favor de um acordo de resgate de 130 bilhões de euros

Os credores da Grécia, a União Europeia e o FMI, são muito impopulares entre os gregos por causa das medidas de austeridade dolorosas no país (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 11h05.

Atenas - O líder de um partido da extrema-direita na coalizão governista da Grécia disse nesta sexta-feira que não poderia votar em favor de um acordo de resgate de 130 bilhões de euros, do qual o país precisa para evitar ir à falência.

"Expliquei aos outros líderes políticos que não posso votar neste acordo de empréstimo", disse George Karatzaferis, chefe do partido LAOS, em uma coletiva de imprensa.

O partido de Karatzaferis tem 15 deputados no Parlamento grego de 300 cadeiras, o que significa que a sua recusa em votar a favor não evitaria que o acordo de resgate seja aprovado no Parlamento.

Karatzaferis também pediu uma reforma no governo - liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos - e um gabinete de tecnocratas.

Ele acrescentou que a principal autoridade do Fundo Monetário Internacional para a Grécia, Poul Thomsen, deveria ser declarado "persona non grata" no país, afogado em dívidas.

"Se quisermos que as coisas andem, Poul Thomsen deve ser declarado persona non grata na Grécia", disse.

Os credores da Grécia, a União Europeia e o FMI, são muito impopulares entre os gregos por causa das medidas de austeridade dolorosas que exigiram em troca de fundos de resgate para evitar que o país desse calote em sua dívida.

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Atenas - O líder de um partido da extrema-direita na coalizão governista da Grécia disse nesta sexta-feira que não poderia votar em favor de um acordo de resgate de 130 bilhões de euros, do qual o país precisa para evitar ir à falência.

"Expliquei aos outros líderes políticos que não posso votar neste acordo de empréstimo", disse George Karatzaferis, chefe do partido LAOS, em uma coletiva de imprensa.

O partido de Karatzaferis tem 15 deputados no Parlamento grego de 300 cadeiras, o que significa que a sua recusa em votar a favor não evitaria que o acordo de resgate seja aprovado no Parlamento.

Karatzaferis também pediu uma reforma no governo - liderado pelo primeiro-ministro Lucas Papademos - e um gabinete de tecnocratas.

Ele acrescentou que a principal autoridade do Fundo Monetário Internacional para a Grécia, Poul Thomsen, deveria ser declarado "persona non grata" no país, afogado em dívidas.

"Se quisermos que as coisas andem, Poul Thomsen deve ser declarado persona non grata na Grécia", disse.

Os credores da Grécia, a União Europeia e o FMI, são muito impopulares entre os gregos por causa das medidas de austeridade dolorosas que exigiram em troca de fundos de resgate para evitar que o país desse calote em sua dívida.

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