Economia

Levy defende ajuste fiscal e diz que Estado ficou pesado para a economia

Presidente do BNDES afirmou ainda que quer implantar uma corregedoria no banco de fomento

Joaquim Levy: presidente do BNDES quer estimular a emissão de debêntures (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Joaquim Levy: presidente do BNDES quer estimular a emissão de debêntures (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

R

Reuters

Publicado em 15 de março de 2019 às 11h53.

Última atualização em 15 de março de 2019 às 14h40.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, defendeu nesta sexta-feira, 15, a necessidade de ajustes fiscais, caso contrário o país entrará em espiral que afetará os trabalhadores, a produção e o crescimento.

"O peso do Estado ficou muito grande para a economia", afirmou, durante participação em evento da FGV no Rio de Janeiro.

Levy também afirmou que os financiamentos do banco de fomento vão estimular a emissão de debêntures e também disse que o Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, vai chegar aos 100 mil pontos muito em breve.

Ele ainda disse que quer implantar uma corregedoria no BNDES. "Até 2016 não tinha área de compliance e coisas esquisitas aconteceram", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:BNDESJoaquim Levy

Mais de Economia

Lula diz que a fome 'existe por decisão política' e quer tirar o Brasil do Mapa da fome até 2026

Taxação global de 2% sobre super-ricos arrecadaria de US$ 200 a US$ 250 bi por ano, diz Haddad

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Mais na Exame