Levante: Selic pode cair a 11,25% com Bolsonaro eleito e a 12,50% com Lula
Taxa de inflação do Brasil pode ficar menor do que 5% caso Bolsonaro prossiga no cargo, e ser maior se Lula for o eleito
Lula e Bolsonaro: crescimento econômico no fim de 2023 de 0,59% pode ser superada tanto se Bolsonaro ou Lula forem eleitos (Lula: Ricardo Stuckert / Bolsonaro: Renato Pizzutto/Band/Divulgação)
23 de outubro de 2022, 12h23
As condições macroeconômicas do Brasil podem exibir um quadro um pouco menos preocupante em uma eventual reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) do que se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer o pleito. É o que sugere estudo feito pelos analistas Flávio Conde e Cauê Ribeiro, da Levante Investimentos, antecipado ao Broadcast.
A taxa de inflação do Brasil pode ficar menor do que 5%, ou mais precisamente em 4,95%, como aponta o Focus no fim de 2023, caso Bolsonaro prossiga no cargo, e ser maior se Lula for o eleito.
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Já a Selic pode cair dos atuais 13,75% ao ano para 11,25% no término de 2023 se o atual governo continuar comandando o País, ao passo que em um suposto governo petista a taxa de juros estimada é de 12,40%. Respectivamente, os analistas veem o resultado primário deficitário em 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB) no final do ano que vem (R$ 50 bilhões).
Para o crescimento econômico no fim de 2023, a Levante calcula que a projeção de 0,59% no boletim Focus pode ser superada tanto se Bolsonaro permanecer no cargo como se Lula conquistar o pleito, mesmo se houver recessão nos Estados Unidos e na Europa.
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