Economia

Leilão negocia opções de venda de café a prêmio mínimo

Leilão encerrou sem alterações no prêmio mínimo e vendeu todos os contratos disponíveis para Minas Gerais e São Paulo


	Café: a Companhia Nacional de Abastecimento ofereceu, ao todo, 10 mil contratos, equivalentes a 1 milhão de sacas de café arábica
 (Bloomberg)

Café: a Companhia Nacional de Abastecimento ofereceu, ao todo, 10 mil contratos, equivalentes a 1 milhão de sacas de café arábica (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 20h04.

São Paulo - O leilão de contratos de opção de venda de café realizado nesta sexta-feira pelo governo federal encerrou sem alterações no prêmio mínimo e vendeu todos os contratos disponíveis para Minas Gerais e São Paulo, os dois Estados de maior produção de arábica, com menor demanda em outras regiões.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ofereceu, ao todo, 10 mil contratos, equivalentes a 1 milhão de sacas de café arábica.

Foi o primeiro de três leilões com os quais o governo espera ajudar a sustentar os preços do café, que oscilam atualmente perto das mínimas de quatro anos na bolsa de Nova York.

Ao todo, o programa do governo envolve 3 milhões de sacas nesta safra.

Pelo sistema, produtores e cooperativas podem adquirir o direito de vender café para o governo até 31 de março de 2014 por 343 reais por saca, caso no período o mercado esteja remunerando menos que esse preço mínimo.

Os contratos foram arrematados nesta sexta-feira ao prêmio mínimo de 171,50 reais por lote de 6 toneladas, equivalente a 1,715 real por saca de 60 kg.

Houve demanda por todos os lotes oferecidos em Minas Gerais (7 mil lotes) e em São Paulo (1,4 mil lotes), mas não houve compradores para todos os lotes oferecidos na Bahia, Espírito Santo e Paraná.

A Conab vendeu 85,65 por cento dos 10 mil contratos ofertados, conforme informações no site da entidade.

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