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Lagarde pede comportamento adulto em negociações com Grécia

A diretora geral do FMI disse que é preciso "um comportamento um pouco mais adulto" nas negociações com a Grécia para que o país obtenha ajuda

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde: "acho que ainda é necessário um comportamento um pouco mais adulto" (JOHN THYS/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 22h40.

Washington - A diretora geral do FMI , Christine Lagarde , afirmou nesta quarta-feira que é preciso "um comportamento um pouco mais adulto" nas negociações com a Grécia para que o país obtenha uma ajuda financeira.

"Dado o nível de incerteza, confusões e constantes movimentos, acho que ainda é necessário um comportamento um pouco mais adulto", disse a dirigente em uma entrevista à CNN Internacional.

A meados de junho, Lagarde já havia dito que queria "falar com adultos", ao se referir implicitamente a dirigentes do partido Syriza.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu o "não" no referendo de 5 de julho, para que o governo possa obter "um acordo melhor" com seus credores, com os quais continuará negociando apesar da recusa de Berlim à nova proposta de Atenas, que entrou em moratória com o FMI por um calote de 1,5 bilhão de euros.

Segundo Lagarde, a questão da Grécia deve ser resolvida de maneira "equitativa" para não dar a impressão aos estados-membros do FMI que a Grécia recebeu "tratamento preferencial".

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"Dado o nível de incerteza, confusões e constantes movimentos, acho que ainda é necessário um comportamento um pouco mais adulto", disse a dirigente em uma entrevista à CNN Internacional.

A meados de junho, Lagarde já havia dito que queria "falar com adultos", ao se referir implicitamente a dirigentes do partido Syriza.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu o "não" no referendo de 5 de julho, para que o governo possa obter "um acordo melhor" com seus credores, com os quais continuará negociando apesar da recusa de Berlim à nova proposta de Atenas, que entrou em moratória com o FMI por um calote de 1,5 bilhão de euros.

Segundo Lagarde, a questão da Grécia deve ser resolvida de maneira "equitativa" para não dar a impressão aos estados-membros do FMI que a Grécia recebeu "tratamento preferencial".

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