Lagarde diz que prioridade da Europa deve ser emprego
A economia europeia enfrenta muitos desafios, entre eles "uma união fiscal mais profunda", mas "o destino vem através da fumaça e do nevoeiro", assegurou Lagarde
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 15h42.
Davos - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quarta-feira que a prioridade da Europa é atualmente "o crescimento e a criação de emprego".
Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial realizado na cidade suíça de Davos , Lagarde afirmou que a Europa deve assegurar que as medidas adotadas até agora "sejam operacionais".
A economia europeia enfrenta muitos desafios, entre eles "uma união fiscal mais profunda", mas "o destino vem através da fumaça e do nevoeiro", assegurou Lagarde.
"O que fizeram (alguns países europeus) nos últimos 18 meses é incrível", acrescentou.
O FMI considera que a zona do euro ficará à margem da recuperação econômica global em 2013 e fechará o ano com uma contração de 0,2%, enquanto a economia mundial crescerá 3,5% impulsionada pelos países emergentes e pelo bom comportamento dos Estados Unidos.
Nesse sentido, a diretora-gerente do FMI pediu aos EUA que cheguem a um acordo sobre o teto máximo do endividamento orçamentário.
"No mundo globalizado a cooperação política é muito importante, como ficou provado durante a crise, e o nacionalismo não é o caminho a ser seguido", ressaltou Lagarde.
Além disso, "é criticamente importante a inclusão de gênero, no mundo atual não faz sentido bloquear as mulheres, que controlam 70% da despesa do consumidor global", lembrou a dirigente do FMI.
Outra das prioridades dos líderes políticos e econômicos, segundo a ex-ministra da Economia da França, é a reforma do sistema financeiro.
Davos - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse nesta quarta-feira que a prioridade da Europa é atualmente "o crescimento e a criação de emprego".
Em seu discurso no Fórum Econômico Mundial realizado na cidade suíça de Davos , Lagarde afirmou que a Europa deve assegurar que as medidas adotadas até agora "sejam operacionais".
A economia europeia enfrenta muitos desafios, entre eles "uma união fiscal mais profunda", mas "o destino vem através da fumaça e do nevoeiro", assegurou Lagarde.
"O que fizeram (alguns países europeus) nos últimos 18 meses é incrível", acrescentou.
O FMI considera que a zona do euro ficará à margem da recuperação econômica global em 2013 e fechará o ano com uma contração de 0,2%, enquanto a economia mundial crescerá 3,5% impulsionada pelos países emergentes e pelo bom comportamento dos Estados Unidos.
Nesse sentido, a diretora-gerente do FMI pediu aos EUA que cheguem a um acordo sobre o teto máximo do endividamento orçamentário.
"No mundo globalizado a cooperação política é muito importante, como ficou provado durante a crise, e o nacionalismo não é o caminho a ser seguido", ressaltou Lagarde.
Além disso, "é criticamente importante a inclusão de gênero, no mundo atual não faz sentido bloquear as mulheres, que controlam 70% da despesa do consumidor global", lembrou a dirigente do FMI.
Outra das prioridades dos líderes políticos e econômicos, segundo a ex-ministra da Economia da França, é a reforma do sistema financeiro.