Justiça argentina nega transferência de reservas do BC
A Justiça argentina confirmou a decisão de suspender o decreto de criação do Fundo do Bicentenário, formado por US$ 6,5 bilhões das reservas internacionais, e encaminhou o assunto para julgamento final da Corte Suprema de Justiça, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A Câmara de Contencioso Administrativo, que funciona como um tribunal de […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.
A Justiça argentina confirmou a decisão de suspender o decreto de criação do Fundo do Bicentenário, formado por US$ 6,5 bilhões das reservas internacionais, e encaminhou o assunto para julgamento final da Corte Suprema de Justiça, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A Câmara de Contencioso Administrativo, que funciona como um tribunal de alçada, rejeitou hoje a apelação do governo contra a liminar da juíza federal María José Sarmiento, que suspendeu o decreto, assinado em dezembro do ano passado.
A decisão é um revés para a presidente Cristina Kirchner, que contava com o aval do Judiciário para usar as reservas do País no pagamento dos serviços da dívida em 2010. No Legislativo, dificilmente a presidente conseguirá os votos necessários para ratificar seu decreto, já que perdeu a maioria na Câmara e no Senado. A oposição considera que a intenção do Executivo é usar as reservas para financiar o gasto público em ano pré-eleitoral. O próprio governo já indicou que pretende usar o "excesso de reservas" para a recuperação da economia.
A Justiça argentina confirmou a decisão de suspender o decreto de criação do Fundo do Bicentenário, formado por US$ 6,5 bilhões das reservas internacionais, e encaminhou o assunto para julgamento final da Corte Suprema de Justiça, equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A Câmara de Contencioso Administrativo, que funciona como um tribunal de alçada, rejeitou hoje a apelação do governo contra a liminar da juíza federal María José Sarmiento, que suspendeu o decreto, assinado em dezembro do ano passado.
A decisão é um revés para a presidente Cristina Kirchner, que contava com o aval do Judiciário para usar as reservas do País no pagamento dos serviços da dívida em 2010. No Legislativo, dificilmente a presidente conseguirá os votos necessários para ratificar seu decreto, já que perdeu a maioria na Câmara e no Senado. A oposição considera que a intenção do Executivo é usar as reservas para financiar o gasto público em ano pré-eleitoral. O próprio governo já indicou que pretende usar o "excesso de reservas" para a recuperação da economia.