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Juiz permite que EUA sigam com processo contra S&P

Processo de fraude civil no valor de US$5 bilhões acusa a Standard & Poors de enganar investidores inflando classificações de crédito

A S&P tem argumentado que as declarações sobre a integridade das suas notas constituem "exagero" e que não poderiam ser a base para um processo de fraude (AFP/Stan Honda)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 08h39.

Nova York/Bangalore - Um juiz federal dos Estados Unidos decidiu que o governo do país pode prosseguir com o processo de fraude civil no valor de 5 bilhões de dólares em que acusa a Standard & Poors de enganar investidores inflando classificações de crédito.

O juiz David Carter, em Santa Ana, Califórnia, disse na terça-feira que o governo havia elaborado o caso o suficiente para apoiar as alegações de fraude, negando o pedido da agência de classificação de risco S&P de que a ação judicial fosse arquivada.

Quatorze Estados dos EUA e o Distrito de Columbia estão processando a S&P, uma unidade da McGraw Hill Financial, com reivindicações semelhantes no Tribunal Distrital dos EUA em Manhattan.

O processo de 4 de fevereiro acusou a S&P de não ser objetiva em suas classificações entre 2004 e 2007, inflando classificações para que pudesse ganhar mais honorários de emissores e banqueiros que pagam por seus ratings.

A S&P tem argumentado que as declarações sobre a integridade das suas notas constituem "exagero" e que não poderiam ser a base para um processo de fraude.

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O juiz David Carter, em Santa Ana, Califórnia, disse na terça-feira que o governo havia elaborado o caso o suficiente para apoiar as alegações de fraude, negando o pedido da agência de classificação de risco S&P de que a ação judicial fosse arquivada.

Quatorze Estados dos EUA e o Distrito de Columbia estão processando a S&P, uma unidade da McGraw Hill Financial, com reivindicações semelhantes no Tribunal Distrital dos EUA em Manhattan.

O processo de 4 de fevereiro acusou a S&P de não ser objetiva em suas classificações entre 2004 e 2007, inflando classificações para que pudesse ganhar mais honorários de emissores e banqueiros que pagam por seus ratings.

A S&P tem argumentado que as declarações sobre a integridade das suas notas constituem "exagero" e que não poderiam ser a base para um processo de fraude.

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