Economia

Jucá diz que Câmara vota MP da TLP na terça-feira

O peemedebista disse que o governo não deixará a medida provisória caducar, porque considera a Taxa de Longo Prazo "um mecanismo importante"

Romero Jucá: "Nós queremos juros baixos para todos, e a TLP é o caminho para isso" (Adriano Machado/Reuters)

Romero Jucá: "Nós queremos juros baixos para todos, e a TLP é o caminho para isso" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 20h02.

Brasília - O líder do governo no Senado, Romero Jucá considera que a Medida Provisória (MP) 777, que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP) para os empréstimos do BNDES, deve ser votada pela Câmara na próxima terça-feira, 22, e encaminhada ao Senado no mesmo dia.

"Vamos dar conhecimento amanhã (quarta-feira, 16), dar vista (mais tempo para análise) até terça-feira, 22, na terça de manhã vamos votar e na terça à tarde a Câmara já vota e envia para o Senado."

Jucá disse que o governo não vai deixar a medida provisória caducar, porque considera a TLP "um mecanismo importante".

"Temos que equalizar a questão do juros, não adianta alguns terem incentivo e grande parte da população ser onerada pelos juros altos, portanto nós queremos juros baixos para todos, e a TLP é o caminho para isso", declarou Jucá à imprensa.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que o governo apresente um projeto de lei da TLP como forma de evitar que a oposição obstrua a votação da MP 777 no Congresso Nacional nas próximas semanas.

Maia disse que o senador e "amigo" Lindbergh Farias (PT-RJ), que preside os trabalhos na comissão que analisa o tema, está descumprindo o calendário de votação combinado com os membros do colegiado.

Isso porque Lindbergh já adiou, por duas vezes, a leitura do parecer do deputado Betinho Gomes (PSDB-PE), favorável à aprovação da medida.

Acompanhe tudo sobre:BNDESEmpréstimosGoverno TemerRomero JucáTaxas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor