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JPMorgan: default da Grécia não derrubará o mundo

A moratória grega seria insignificante aos bancos dos Estados Unidos, segundo o executivo-chefe da instituição

"O impacto direto de um default da Grécia é quase zero, não é algo que derrubará o mundo ocidental", afirmou Jamie Dimon em uma entrevista publicada no site da CNBC (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 10h33.

São Paulo - O executivo-chefe do JPMorgan, Jamie Dimon, afirmou hoje que o impacto de um possível default da Grécia nos bancos dos EUA seria insignificante e, embora existam chances de um desfecho ruim na Europa, ele não está preocupado com surpresas desagradáveis na região. "O impacto direto de um default da Grécia é quase zero, não é algo que derrubará o mundo ocidental", afirmou Dimon em uma entrevista publicada no site da CNBC. "O efeito que isso teria na economia global obviamente atingiria os bancos norte-americanos também", acrescentou, mas, embora "possa haver uma surpresa em algum lugar", ele demonstrou pouca preocupação com tal desdobramento.

"Existe uma pequena chance de um desfecho catastrófico. Por isso, seguir avançando de qualquer forma é a única boa estratégia", comentou. Não querendo diminuir os problemas da Europa, Dimon disse que Grécia, Portugal e Irlanda não são a principal questão. "O verdadeiro problema é a Espanha e a Itália". Segundo Dimon, o Banco Central Europeu (BCE), ao criar uma linha de refinanciamento de longo prazo, no fim do ano passado, acabou com a possibilidade de um "efeito cascata", onde um grande banco teria de ser socorrido e as pessoas começaram a retirar seu dinheiro dos bancos.

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"Existe uma pequena chance de um desfecho catastrófico. Por isso, seguir avançando de qualquer forma é a única boa estratégia", comentou. Não querendo diminuir os problemas da Europa, Dimon disse que Grécia, Portugal e Irlanda não são a principal questão. "O verdadeiro problema é a Espanha e a Itália". Segundo Dimon, o Banco Central Europeu (BCE), ao criar uma linha de refinanciamento de longo prazo, no fim do ano passado, acabou com a possibilidade de um "efeito cascata", onde um grande banco teria de ser socorrido e as pessoas começaram a retirar seu dinheiro dos bancos.

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