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Jo Davidson, o escultor de grandes líderes

Artista que retratou Vargas em 1941 destacou-se pelos bustos de personalidades de seu tempo, como Roosevelt e Gandhi

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h24.

Quando retratou Getúlio Vargas, em 1941, o artista americano Jo Davidson participava de uma missão patrocinada pelo governo dos Estados Unidos. O objetivo era esculpir os bustos dos presidentes sulamericanos. Vargas foi um dos 11 homenageados e teve seu busto exposto, em 1942, junto aos outros trabalhos, na National Gallery of Art de Washington. Na mesma mostra, estavam representações do presidente americano, Franklin D. Roosevelt, e de seu vice, Henry Wallace.

Os bustos de personalidades políticas e intelectuais projetaram Davidson internacionalmente. Entre outros, o artista retratou o físico Albert Einstein, o escritor James Joyce, o pioneiro do cinema Charles Chaplin, o presidente francês Charles De Gaulle e o líder da independência da Índia, Mahatma Gandhi. Segundo Davidson, observar e conversar com pessoas ilustres tinha um propósito bem específico: conhecê-las mais como pessoas.

Filho de russos, o escultor nasceu em 1883 na cidade de Nova York. Embora tenha participado, em 1913, da Armory Show, a mostra que introduziu os conceitos da arte moderna nos Estados Unidos, Davidson notabilizou-se como escultor acadêmico, trabalhando com mármore, bronze e terracota. Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) os bustos e retratos tornaram-se sua "obsessão". Sua primeira exposição individual ocorreu em 1911. Em 1934, o artista ganhou o Prêmio Maynard, da Academia Nacional de Design de Nova York.

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