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Jaques Wagner estima déficit primário em 2015 em R$50 bi

O ministro da Casa Civil disse que a estimativa para o déficit primário em 2015 é de 50 bilhões de reais

O ministro da Defesa, Jaques Wagner: o valor não considera as "pedaladas fiscais", segundo o ministro (Felipe Barra/Ministério da Defesa/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 16h19.

Brasília - O ministro da Casa Civil , Jaques Wagner , afirmou nesta quinta-feira que o governo estima que fechará o ano com um déficit primário de 50 bilhões de reais, mesmo sem considerar gastos referentes às chamadas "pedaladas fiscais", em meio a persistente frustração com a arrecadação.

Se confirmada a previsão, este será o segundo ano consecutivo que o Brasil fechará as contas no vermelho, já que em 2014 o setor público consolidado registrou déficit primário de 32,5 bilhões de reais, o primeiro em mais de dez anos.

No fim de julho, o governo já havia reduzido a meta de superávit primário do setor público consolidado a 8,7 bilhões de reais neste ano, ou 0,15 por cento do PIB, ante projeção anterior de 66,3 bilhões de reais, ou 1,1 por cento do PIB.

A estimativa informada pelo ministro, que faz parte da Junta Orçamentária, não inclui possíveis gastos para corrigir as chamadas "pedaladas fiscais", atrasos no repasse a bancos públicos para cobrir gastos com programas sociais e subsídios.

Na véspera, uma fonte disse à Reuters que com a inclusão das pedaladas, o déficit pode chegar a 85 bilhões de reais.

Texto atualizado às 17h19

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Se confirmada a previsão, este será o segundo ano consecutivo que o Brasil fechará as contas no vermelho, já que em 2014 o setor público consolidado registrou déficit primário de 32,5 bilhões de reais, o primeiro em mais de dez anos.

No fim de julho, o governo já havia reduzido a meta de superávit primário do setor público consolidado a 8,7 bilhões de reais neste ano, ou 0,15 por cento do PIB, ante projeção anterior de 66,3 bilhões de reais, ou 1,1 por cento do PIB.

A estimativa informada pelo ministro, que faz parte da Junta Orçamentária, não inclui possíveis gastos para corrigir as chamadas "pedaladas fiscais", atrasos no repasse a bancos públicos para cobrir gastos com programas sociais e subsídios.

Na véspera, uma fonte disse à Reuters que com a inclusão das pedaladas, o déficit pode chegar a 85 bilhões de reais.

Texto atualizado às 17h19

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