Economia

Japão revisa para cima PIB de janeiro a março

Em taxa anual, a terceira maior economia do mundo cresceu 3,9%, muito acima dos 2,4% estimado inicialmente


	Consumidores em Tóquio: fatores de peso como o consumo permaneceram intactos em relação aos dados de maio
 (Yuya Shino/Reuters)

Consumidores em Tóquio: fatores de peso como o consumo permaneceram intactos em relação aos dados de maio (Yuya Shino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2015 às 06h36.

Tóquio - O governo do Japão revisou nesta segunda-feira para cima o Produto Interno Bruto (PIB) entre janeiro e março, que cresceu 1% em relação ao trimestre anterior, o que representa quatro décimos mais que o número publicado em maio.

Em taxa anual, a terceira maior economia do mundo cresceu, além disso, 3,9%, muito acima dos 2,4% estimado inicialmente.

O avanço foi impulsionado pela revisão em alta do dado do investimento de capital corporativo, cujo aumento passou de 0,4% para 2,7%.

Na semana passada, o governo japonês já tinha antecipado que o investimento das empresas em fábricas e equipamentos - um componente que a atual administração quer transformar em um de seus principais motores de crescimento - em janeiro-março tinha se expandido acima do previsto, dando a esperança de uma revisão em alta do PIB.

Outros fatores de peso como o consumo, que representa 60% da economia japonesa e que cresceu 0,4% frente a outubro-dezembro, permaneceram intactos em relação aos dados de maio.

Apesar da fraqueza da alta, os economistas consideram que a demanda doméstica no Japão começa a dar sintomas de melhora após o recesso sofrido por causa do aumento do imposto sobre o consumo realizado em abril de 2014.

As exportações, outro dos pilares da segunda maior economia da Ásia, permaneceram também sem mudanças e sua alta intertrimestral ficou em 2,4%.

O investimento imobiliário, por outro lado, foi revisado para baixo em um décimo para 1,7% de alta.

Este segundo cálculo do PIB japonês dá um apoio importante ao governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e seu agressivo programa de reforma econômica, batizado de "Abenomics", depois que o Japão entrou em recessão técnica em 2014.

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