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Itália não precisará de novo plano de austeridade

Informação foi passada por Mario Monti para a comunidade financeira na Bolsa de Milão

"Mesmo que a recessão persista (...) não, não precisaremos de outro plano de austeridade porque já incorporamos margens de prudência", disse (AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 09h40.

O chefe do governo italiano, Mario Monti, afirmou nesta segunda-feira, ante a comunidade financeira italiana reunida na Bolsa de Milão (norte), que a Itália não precisará de um novo plano de austeridade mesmo que a recessão em seu país continue.

"Mesmo que a recessão persista e a situação da economia real não melhore (...) não, não precisaremos de outro plano de austeridade porque já incorporamos margens de prudência" no último plano draconiano adotado em dezembro, declarou Monti.

Segundo Monti, este plano de rigor - de cerca de 20 bilhões de euros - deve permitir à Itália cumprir com sua meta orçamentária de 2013.

"Temos sido prudentes", disse Monti, uma vez que as hipóteses de crescimento para os próximos anos que figuram neste plano são "muito modestas", com taxas de empréstimo "muito altas", que na verdade já diminuíram desde o acordo.

O governo, por outro lado, não incluiu na soma do plano um só euro procedente da luta contra a evasão fiscal que tem sido reforçada fortemente.

Sob o peso de outros planos de austeridade que têm se multiplicado desde 2010, a Itália entrou em recessão ao final de 2011, com seu PIB retrocedendo 0,7% no quarto trimestre após uma queda de 0,2% no terceiro trimestre, segundo estatísticas oficiais publicadas na quarta-feira passada.

Para este ano, o governo italiano prevê uma contração do PIB de 0,4%, mas o Banco da Itália é muito mais pessimista e aposta em uma queda entre 1,2% e 1,5%, enquanto que o FMI prevê uma contração de 2,2% para o mesmo período.

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O chefe do governo italiano, Mario Monti, afirmou nesta segunda-feira, ante a comunidade financeira italiana reunida na Bolsa de Milão (norte), que a Itália não precisará de um novo plano de austeridade mesmo que a recessão em seu país continue.

"Mesmo que a recessão persista e a situação da economia real não melhore (...) não, não precisaremos de outro plano de austeridade porque já incorporamos margens de prudência" no último plano draconiano adotado em dezembro, declarou Monti.

Segundo Monti, este plano de rigor - de cerca de 20 bilhões de euros - deve permitir à Itália cumprir com sua meta orçamentária de 2013.

"Temos sido prudentes", disse Monti, uma vez que as hipóteses de crescimento para os próximos anos que figuram neste plano são "muito modestas", com taxas de empréstimo "muito altas", que na verdade já diminuíram desde o acordo.

O governo, por outro lado, não incluiu na soma do plano um só euro procedente da luta contra a evasão fiscal que tem sido reforçada fortemente.

Sob o peso de outros planos de austeridade que têm se multiplicado desde 2010, a Itália entrou em recessão ao final de 2011, com seu PIB retrocedendo 0,7% no quarto trimestre após uma queda de 0,2% no terceiro trimestre, segundo estatísticas oficiais publicadas na quarta-feira passada.

Para este ano, o governo italiano prevê uma contração do PIB de 0,4%, mas o Banco da Itália é muito mais pessimista e aposta em uma queda entre 1,2% e 1,5%, enquanto que o FMI prevê uma contração de 2,2% para o mesmo período.

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