Economia

Itaipu deve fechar o ano com a 4ª melhor produção da história

Geração de 2017 ficará atrás dos três melhores anos da história da operação: 2012, 2013 e 2016, quando bateu o recorde mundial, com 103,1 milhões de MWh

Itaipu: direção da usina considera que o resultado deste ano ficou acima das expectativas, apesar de ter sido um ano com poucas chuvas (Divulgação/EXAME.com/Site Exame)

Itaipu: direção da usina considera que o resultado deste ano ficou acima das expectativas, apesar de ter sido um ano com poucas chuvas (Divulgação/EXAME.com/Site Exame)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 18h27.

A Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), deve fechar o ano com uma produção de 96 milhões de megawatts-hora (MWh), um milhão de MWh a mais do que a projeção inicial para 2017. Hoje (26), a usina ultrapassou a geração de 94,7 milhões de megawatts-hora (MWh) obtida em 2008.

A geração de 2017 ficará atrás apenas dos três melhores anos da história da operação: em 2012, a usina gerou 98,3 milhões de MWh; em 2013, foram 98,6 milhões de MWh e, em 2016, bateu o recorde mundial, com 103,1 milhões de MWh.

A direção da usina considera que o resultado deste ano ficou acima das expectativas, apesar de ter sido um ano com poucas chuvas.

Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, o bom resultado de 2017 é uma combinação de vários fatores, como o trabalho de operação e manutenção dos equipamentos da usina, a boa disponibilidade dos sistemas de transmissão brasileiro e paraguaio e a elevação do consumo do Brasil e do Paraguai.

Em 2016, Itaipu atendeu 76% do mercado paraguaio e 17% do mercado brasileiro de energia elétrica.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEnergia elétricaItaipu

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto