IPCA tenderia a 6% ou 6,5% em 2013, diz Mário Mesquita
No entanto, isso não deve ocorrer porque o Poder Executivo deve utilizar ferramentas para conter essa perspectiva de elevação dos preços ao consumidor
Da Redação
Publicado em 9 de novembro de 2012 às 13h33.
São Paulo - O ex-diretor do Banco Central , Mário Mesquita, disse que a inflação tenderia a atingir o teto da meta de 6,5% no próximo ano, mas isso não deve ocorrer porque o Poder Executivo deve utilizar uma série de ferramentas, especialmente fiscais, para conter essa perspectiva de elevação dos preços ao consumidor.
"O IPCA tenderia a 6% ou 6,5% em 2013, mas o governo utilizará instrumentos", destacou. Entre as medidas que a administração Dilma Rousseff poderá empregar, segundo ele, seriam a redução dos preços de energia e dos combustíveis.
Mesquita disse ainda que faz diferença que um acordo político entre o governo reeleito do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes republicanos ocorra até a data limite de 31 de dezembro ou no primeiro trimestre de 2013 para evitar que o país sofra um corte ao redor de US$ 600 bilhões nos gastos públicos, o que está sendo chamado de abismo fiscal.
"Caso uma solução seja definida só em fevereiro, pode faltar tempo de recuperação para a economia do país ao longo de 2013", destacou. "Vale lembrar que a retração da economia sofrida pelo Brasil em 2009 foi provocada basicamente pela queda do PIB no último trimestre de 2008, e mesmo assim o PIB ficou negativo no ano seguinte", destacou.
São Paulo - O ex-diretor do Banco Central , Mário Mesquita, disse que a inflação tenderia a atingir o teto da meta de 6,5% no próximo ano, mas isso não deve ocorrer porque o Poder Executivo deve utilizar uma série de ferramentas, especialmente fiscais, para conter essa perspectiva de elevação dos preços ao consumidor.
"O IPCA tenderia a 6% ou 6,5% em 2013, mas o governo utilizará instrumentos", destacou. Entre as medidas que a administração Dilma Rousseff poderá empregar, segundo ele, seriam a redução dos preços de energia e dos combustíveis.
Mesquita disse ainda que faz diferença que um acordo político entre o governo reeleito do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes republicanos ocorra até a data limite de 31 de dezembro ou no primeiro trimestre de 2013 para evitar que o país sofra um corte ao redor de US$ 600 bilhões nos gastos públicos, o que está sendo chamado de abismo fiscal.
"Caso uma solução seja definida só em fevereiro, pode faltar tempo de recuperação para a economia do país ao longo de 2013", destacou. "Vale lembrar que a retração da economia sofrida pelo Brasil em 2009 foi provocada basicamente pela queda do PIB no último trimestre de 2008, e mesmo assim o PIB ficou negativo no ano seguinte", destacou.