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IPCA em 12 meses desacelera, mas segue acima da meta

Taxa segue acumulada em 6,97%, depois de alta de 7,31%

Informação é do IBGE (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h09.

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses encerrados em outubro desacelerou, mas segue acima do teto da meta do ano.

A taxa acumulado teve alta de 6,97 por cento, ante 7,31 por cento nos 12 meses até setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Desde abril, o dado segue acima do teto da meta do governo para o ano todo de 2011, que é de 6,5 por cento.

No mês de outubro, o IPCA avançou 0,43 por cento, ante 0,53 por cento em setembro, segundo dados do IBGE, divulgados antecipadamente na véspera devido a problemas técnicos . Nesta sexta-feira, o IBGE detalhou o dado mensal.

A desaceleração mais acentuada no acumulado de 12 meses se deve ao fato de que em outubro 2010, que saiu do cálculo agora, a taxa ter sido de 0,75 por cento.

No ano até outubro, o IPCA acumulou alta de 5,43 por cento. O mercado projeta, segundo pesquisa Focus, uma inflação de 6,50 por cento no fechado de 2011.

Grupos

Os preços do grupo Alimentação subiram 0,56 por cento em outubro, após elevação de 0,64 por cento em setembro, impactando o IPCA em 0,13 ponto percentual.

O movimento deveu-se a menores pressões de produtos como leite, frango inteiro e feijão carioca.

Houve desaceleração também do ritmo de alta do grupo Transportes, de 0,78 para 0,48 por cento, devido a menores altas de passagens aéreas.

Os custos de Habitação também subiram menos, em 0,62 por cento em outubro contra 0,71 por cento em setembro, refletindo menores elevações de tarifa de água e esgoto e energia elétrica e do gás de botijão (de 1,36% para 0,10%).

Entre os itens de Despesas pessoais, destaque para os custos de empregados domésticos, que passaram de elevação de 1 por cento em setembro para 0,10 por cento agora, cabeleireiro --de 1,03 para 0,54 por cento-- e costureira --de 0,75 para 0,41 por cento. Com isso, os preços do grupo reduziram a alta de 0,53 para 0,22 por cento.

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Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses encerrados em outubro desacelerou, mas segue acima do teto da meta do ano.

A taxa acumulado teve alta de 6,97 por cento, ante 7,31 por cento nos 12 meses até setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Desde abril, o dado segue acima do teto da meta do governo para o ano todo de 2011, que é de 6,5 por cento.

No mês de outubro, o IPCA avançou 0,43 por cento, ante 0,53 por cento em setembro, segundo dados do IBGE, divulgados antecipadamente na véspera devido a problemas técnicos . Nesta sexta-feira, o IBGE detalhou o dado mensal.

A desaceleração mais acentuada no acumulado de 12 meses se deve ao fato de que em outubro 2010, que saiu do cálculo agora, a taxa ter sido de 0,75 por cento.

No ano até outubro, o IPCA acumulou alta de 5,43 por cento. O mercado projeta, segundo pesquisa Focus, uma inflação de 6,50 por cento no fechado de 2011.

Grupos

Os preços do grupo Alimentação subiram 0,56 por cento em outubro, após elevação de 0,64 por cento em setembro, impactando o IPCA em 0,13 ponto percentual.

O movimento deveu-se a menores pressões de produtos como leite, frango inteiro e feijão carioca.

Houve desaceleração também do ritmo de alta do grupo Transportes, de 0,78 para 0,48 por cento, devido a menores altas de passagens aéreas.

Os custos de Habitação também subiram menos, em 0,62 por cento em outubro contra 0,71 por cento em setembro, refletindo menores elevações de tarifa de água e esgoto e energia elétrica e do gás de botijão (de 1,36% para 0,10%).

Entre os itens de Despesas pessoais, destaque para os custos de empregados domésticos, que passaram de elevação de 1 por cento em setembro para 0,10 por cento agora, cabeleireiro --de 1,03 para 0,54 por cento-- e costureira --de 0,75 para 0,41 por cento. Com isso, os preços do grupo reduziram a alta de 0,53 para 0,22 por cento.

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