IPCA-15 sobe menos que esperado, volta a ficar na meta
Índice foi beneficiado pelo ritmo menor na alta dos preços de alimentos e habitação e que o levou de volta para abaixo do teto da meta
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 09h15.
São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, prévia da inflação oficial, subiu menos que o esperado em novembro, beneficiado pelo ritmo menor na alta dos preços de alimentos e habitação e que o levou de volta para abaixo do teto da meta.
O IPCA-15 subiu 0,38 por cento em novembro, depois da alta de 0,48 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
No acumulado em 12 meses, subiu 6,42 por cento, depois de ter chegado a 6,62 por cento em meados de outubro e ficar acima do limite da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
Pesquisa Reuters com analistas mostrou que a expectativa era de alta mensal de 0,48 por cento e de 6,54 por cento no acumulado em 12 meses. A variação mensal do IPCA-15 ficou abaixo da menor projeção da pesquisa, de 0,41 por cento.
Embora tenham desacelerado, e contribuído para a alta menor do índice, os preços dos alimentos tiveram o maior impacto altista no mês, com 0,l4 ponto percentual. Carnes e frutas foram os destaques do grupo.
Também tiveram impacto importante na alta do IPCA-15 de novembro energia elétrica, aluguel e gasolina. Esta última teve aumento anunciado no começo do mês pela Petrobras, após o segundo turno da eleição que reelegeu a presidente Dilma Rousseff. O Banco Central, que corre o risco de descumprir a meta de inflação neste ano pela primeira vez em uma década, subiu os juros em sua última reunião de política monetária no final do mês passado e deve repetir a dose nos próximos meses.
Agora, a Selic está em 11,25 por cento ao ano e, pesquisa Focus do BC com economistas mostra que, pela mediana, a taxa básica de juros deve ir a 11,50 por cento até o final deste ano e a 12 por cento no de 2015. (Por Alexandre Caverni)
São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15, prévia da inflação oficial, subiu menos que o esperado em novembro, beneficiado pelo ritmo menor na alta dos preços de alimentos e habitação e que o levou de volta para abaixo do teto da meta.
O IPCA-15 subiu 0,38 por cento em novembro, depois da alta de 0,48 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
No acumulado em 12 meses, subiu 6,42 por cento, depois de ter chegado a 6,62 por cento em meados de outubro e ficar acima do limite da meta do governo, de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos.
Pesquisa Reuters com analistas mostrou que a expectativa era de alta mensal de 0,48 por cento e de 6,54 por cento no acumulado em 12 meses. A variação mensal do IPCA-15 ficou abaixo da menor projeção da pesquisa, de 0,41 por cento.
Embora tenham desacelerado, e contribuído para a alta menor do índice, os preços dos alimentos tiveram o maior impacto altista no mês, com 0,l4 ponto percentual. Carnes e frutas foram os destaques do grupo.
Também tiveram impacto importante na alta do IPCA-15 de novembro energia elétrica, aluguel e gasolina. Esta última teve aumento anunciado no começo do mês pela Petrobras, após o segundo turno da eleição que reelegeu a presidente Dilma Rousseff. O Banco Central, que corre o risco de descumprir a meta de inflação neste ano pela primeira vez em uma década, subiu os juros em sua última reunião de política monetária no final do mês passado e deve repetir a dose nos próximos meses.
Agora, a Selic está em 11,25 por cento ao ano e, pesquisa Focus do BC com economistas mostra que, pela mediana, a taxa básica de juros deve ir a 11,50 por cento até o final deste ano e a 12 por cento no de 2015. (Por Alexandre Caverni)