Economia

IPCA-15 sobe 0,54% em maio, diz IBGE

O IPCA-15, que;serve como uma prévia para o índice usado nas metas de inflação, subiu, principalmente, em razão dos aumentos nos remédios, energia e vestuário e leite

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h32.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,54% em maio e ficou acima dos resultados de abril (0,21%), o menor do ano, e de março (0,40%). O resultado é o terceiro maior de 2004, pois em janeiro, o índice havia sido de 0,68% e, em fevereiro, de 0,90%. No ano, o IPCA-!5 já acumula uma alta de 2,76% e, nos últimos 12 meses, de 5,01%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as causas principais da alta foram os aumentos nos preços dos remédios (6,25%), energia elétrica (1,88%), vestuário (1,47%) e leite pasteurizado (3,77%). Entre as regiões, o maior resultado foi o de Curitiba (1,39%) devido, principalmente, à variação das tarifas de ônibus urbanos (10,47%). As menores variações nos índices foram registradas em São Paulo (0,24%) e Belém (0,23%).

Calculado da mesma forma que o IPCA, que serve como base para as metas de inflação, acertadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o IPCA-15 funciona como uma prévia do resultado da chamada inflação oficial, referência para o FMI. A única diferença entre os dois é o período em a coleta dos dados é feita. O período do IPCA-15 vai do dia 15 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência.

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Economia

Petrobras anuncia aumento de preço da gasolina e gás de cozinha

Boletim Focus: mercado volta a subir projeção da inflação de 2024 e 2025

Plano Real, 30 anos: Como a inflação no Brasil passou de 1000%? Veja 1º episódio da série da EXAME

Mais na Exame