Economia

IPCA-15 baixa um pouco mais em maio

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou variação de 0,85% em maio e ficou abaixo do índice de 1,14% de abril. Os preços para cálculo foram coletados no período de 12 de abril a 15 de maio e comparados com os vigentes de 15 […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou variação de 0,85% em maio e ficou abaixo do índice de 1,14% de abril. Os preços para cálculo foram coletados no período de 12 de abril a 15 de maio e comparados com os vigentes de 15 de março a 11 de abril. O IPCA-15 acumula 7,51% no ano e 17,24% nos últimos doze meses.

Os alimentos apresentaram diminuição no ritmo de crescimento de preços e passaram de 1,61% em abril para 0,64% em maio. Os preços do tomate, que haviam atingido 63,07%, apresentaram variação negativa de -20,62%. Destacaram-se as quedas nos preços das hortaliças (de -0,97% para -8,18%), frutas (de -0,53% para -5,62%), óleo de soja (de -1,24% para -2,39%), farinha de trigo (de -0,49% para -1,40%), e pão francês (de 0,56% para -0,97%). Produtos como feijão carioca (de 8,99% para 0,51%) e café (de 2,08% para 1,40%) cresceram menos do que no mês anterior.

A gasolina, refletindo, em parte, a redução de 6,5% nas refinarias em 30 de abril, teve queda de 1,71% nos postos de venda ao consumidor (-0,63% em abril). Caíram, também, os preços do álcool combustível (de -1,31% para -2,83%), enquanto o gás de cozinha (de 4,08% para 1,94%) e os remédios (de 5,87% para 0,76%) subiram menos.

Assim, alimentos, combustíveis e remédios foram os principais responsáveis pela redução no índice de um mês para o outro, mesmo com alta no item energia elétrica (de 1,37% para 6,40%), cujo valor da conta aumentou em algumas regiões, reflexo dos reajustes contratuais e da cobrança das taxas de iluminação pública.

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. O índice é calculado com a mesma metodologia do IPCA, que tem coleta de preços realizada ao longo do mês civil. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.

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