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IPCA-15 acelera, mas fica ligeiramente abaixo do previsto

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 tem alta de 0,46% em novembro

Em 12 meses até novembro, o indicador subiu 6,69% (SXC.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h08.

São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- subiu 0,46 por cento em novembro, ante alta de 0,42 por cento em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira.

Analistas consultados pela Reuters previam taxa de 0,47 por cento, de acordo com a mediana de estimativas colhidas com 23 economistas. As previsões oscilaram de 0,45 a 0,50 por cento.

Em 12 meses até novembro, o indicador subiu 6,69 por cento, mantendo-se acima do teto da meta perseguida pelo governo no ano, que é de 6,50 por cento ao ano. Em 2011, o IPCA-15 tem alta de 5,96 por cento.

A taxa deste mês ficou abaixo da de novembro do ano passado (0,86 por cento).

Os preços dos Alimentos voltaram a subir, passando de 0,52 por cento em outubro para 0,77 por cento em novembro, o que representou um impacto de 0,18 ponto percentual no índice. Vários produtos mostraram alta, destacando-se a batata inglesa (de -3,65 por cento em outubro para 12,43 por cento em novembro), café moído (de 2,81 por cento para 3,13 por cento) e tomate (-6,27 por cento para 3,00 por cento).

Os preços dos artigos de Vestuário também registraram acréscimo, indo a 0,87 por cento, após a taxa de 0,38 por cento de outubro. Despesas pessoais avançou a alta para 0,82 por cento em novembro, contra 0,22 por cento em outubro; e Comunicação subiu 0,36 por cento neste mês, ante estabilidade no anterior.

Em contrapartida, o grupo Transportes desacelerou, indo de elevação de 0,57 por cento em outubro para variação positiva de 0,02 por cento em novembro, ajudando a segurar o IPCA-15 do mês.

O grupo Habitação também esfriou, passando para 0,40 por cento, ante 0,85 por cento em outubro.

O IPCA-15 calcula os preços referentes a famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, com a diferença apenas no período de coleta dos preços.

Para o cálculo do IPCA-15 de novembro, os preços foram coletados no período de 14 de outubro a 14 deste mês e comparados com aqueles vigentes de 14 de setembro a 13 de outubro de 2011.

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São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) -considerado uma prévia da inflação oficial- subiu 0,46 por cento em novembro, ante alta de 0,42 por cento em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta quarta-feira.

Analistas consultados pela Reuters previam taxa de 0,47 por cento, de acordo com a mediana de estimativas colhidas com 23 economistas. As previsões oscilaram de 0,45 a 0,50 por cento.

Em 12 meses até novembro, o indicador subiu 6,69 por cento, mantendo-se acima do teto da meta perseguida pelo governo no ano, que é de 6,50 por cento ao ano. Em 2011, o IPCA-15 tem alta de 5,96 por cento.

A taxa deste mês ficou abaixo da de novembro do ano passado (0,86 por cento).

Os preços dos Alimentos voltaram a subir, passando de 0,52 por cento em outubro para 0,77 por cento em novembro, o que representou um impacto de 0,18 ponto percentual no índice. Vários produtos mostraram alta, destacando-se a batata inglesa (de -3,65 por cento em outubro para 12,43 por cento em novembro), café moído (de 2,81 por cento para 3,13 por cento) e tomate (-6,27 por cento para 3,00 por cento).

Os preços dos artigos de Vestuário também registraram acréscimo, indo a 0,87 por cento, após a taxa de 0,38 por cento de outubro. Despesas pessoais avançou a alta para 0,82 por cento em novembro, contra 0,22 por cento em outubro; e Comunicação subiu 0,36 por cento neste mês, ante estabilidade no anterior.

Em contrapartida, o grupo Transportes desacelerou, indo de elevação de 0,57 por cento em outubro para variação positiva de 0,02 por cento em novembro, ajudando a segurar o IPCA-15 do mês.

O grupo Habitação também esfriou, passando para 0,40 por cento, ante 0,85 por cento em outubro.

O IPCA-15 calcula os preços referentes a famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, com a diferença apenas no período de coleta dos preços.

Para o cálculo do IPCA-15 de novembro, os preços foram coletados no período de 14 de outubro a 14 deste mês e comparados com aqueles vigentes de 14 de setembro a 13 de outubro de 2011.

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